No dia 2 de dezembro, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) realizou audiência pública para discutir a participação dos movimentos culturais na efetiva formação dos estudantes do estado, as diversas leis de incentivo à cultura existentes e os espaços públicos onde a cultura se encontra.
Com a participação de seu presidente, o deputado Alessandro Molon; dos deputados Paulo Ramos, Sabino e Aparecida Gama; além de lideranças do Sepe e do presidente do Sinpro-Rio, professor Wanderley Quêdo, a audiência discutiu questões que vão além da falta de subsídios por parte do Estado dentro da cultura e chegam ao problema do efeito que a mídia possui sobre a popularização dos eventos voltados para este segmento. Um exemplo levantado foi o do futebol que semanalmente arrasta multidões aos estádios mesmo contendo preços bastante elevados, efeito este muito incentivado pela mídia. Na mão contrária, a mesa observou os cadernos voltados para cultura nos jornais de grande circulação que a expõem de forma sectarista, excluindo os movimentos culturais populares.
Já para o deputado Paulo Ramos, o incentivo à cultura por parte de empresas que não possuem quaisquer vínculos com as manifestações culturais torna-se muito preocupante já que a ausência desses laços, do verdadeiro entendimento dessas manifestações, pode levá-las ao fim.
O presidente do Sinpro-Rio, Wanderley Quêdo, lamentou a mercantilização da cultura e demonstrou que isso não se dá apenas em nosso sociedade e sim trata-se de um processo ao longo de séculos. Além disso, Wanderley solicitou que todos os programas desenvolvidos pelo Estado se tornem universais e lembrou que sem este caráter universal qualquer programa de formação se limita a mera propaganda de governo.
Wanderley solicitou também que o elemento pedagógico se encontre mais presente nos processos culturais e lembrou que não existe “pedagogia careta” – como fora citado por um membro da Secretaria Estadual de Cultura – e, sim, pedagogia adequada e inadequada e que isto deveria ser revisto nos processos de incentivo cultural do estado dentro das escolas públicas.
Para finalizar, Wanderley Quedo lembrou que, para o desenvolvimento de qualquer projeto cultural, o professor deve estar presente e, para elaborá-lo, o docente deve ter o direito de exercer o ócio criativo respaldado em melhores salários, condições de trabalho e férias integradas. Além disso, a ocupação do espaços públicos do Rio de Janeiro se faz essencial para o conhecimento das culturas e suas manifestações.
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No dia 2 de dezembro, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) realizou audiência pública para discutir a participação dos movimentos culturais na efetiva formação dos estudantes do estado, as diversas leis de incentivo à cultura existentes e os espaços públicos onde a cultura se encontra.
Com a participação de seu presidente, o deputado Alessandro Molon; dos deputados Paulo Ramos, Sabino e Aparecida Gama; além de lideranças do Sepe e do presidente do Sinpro-Rio, professor Wanderley Quêdo, a audiência discutiu questões que vão além da falta de subsídios por parte do Estado dentro da cultura e chegam ao problema do efeito que a mídia possui sobre a popularização dos eventos voltados para este segmento. Um exemplo levantado foi o do futebol que semanalmente arrasta multidões aos estádios mesmo contendo preços bastante elevados, efeito este muito incentivado pela mídia. Na mão contrária, a mesa observou os cadernos voltados para cultura nos jornais de grande circulação que a expõem de forma sectarista, excluindo os movimentos culturais populares.
Já para o deputado Paulo Ramos, o incentivo à cultura por parte de empresas que não possuem quaisquer vínculos com as manifestações culturais torna-se muito preocupante já que a ausência desses laços, do verdadeiro entendimento dessas manifestações, pode levá-las ao fim.
O presidente do Sinpro-Rio, Wanderley Quêdo, lamentou a mercantilização da cultura e demonstrou que isso não se dá apenas em nosso sociedade e sim trata-se de um processo ao longo de séculos. Além disso, Wanderley solicitou que todos os programas desenvolvidos pelo Estado se tornem universais e lembrou que sem este caráter universal qualquer programa de formação se limita a mera propaganda de governo.
Wanderley solicitou também que o elemento pedagógico se encontre mais presente nos processos culturais e lembrou que não existe “pedagogia careta” – como fora citado por um membro da Secretaria Estadual de Cultura – e, sim, pedagogia adequada e inadequada e que isto deveria ser revisto nos processos de incentivo cultural do estado dentro das escolas públicas.
Para finalizar, Wanderley Quedo lembrou que, para o desenvolvimento de qualquer projeto cultural, o professor deve estar presente e, para elaborá-lo, o docente deve ter o direito de exercer o ócio criativo respaldado em melhores salários, condições de trabalho e férias integradas. Além disso, a ocupação do espaços públicos do Rio de Janeiro se faz essencial para o conhecimento das culturas e suas manifestações.
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01/01/2009 às
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dentro da(s) categoria(s): Notícias.
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