No dia 18 de abril, os professores da Educação Superior do Ensino Privado se reuniram em assembleia para discutir os desdobramentos das paritárias – entre o Sindicato e os patrões – na Campanha Salarial de 2009. Após os informes habituais, o primeiro-secretário do Sinpro-Rio, professor Marcelo Pereira, fez um relato da última negociação, em que o patronato fez uma contraproposta às reivindicações aprovadas, em assembleia, no dia 14 de março.
Segundo o patronato, a manutenção das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da Educação Superior só será aceita se não houver reajuste salarial. Outra posibilidade proposta pelos representantes das Instituições de Educação Superior (IES), é uma profunda revisão da CCT em troca do rejuste salarial. Nessa reformulação, os patrões pretendem suprimir 10 cláusulas da Convenção e alterar a redação de 11.
Após a exposição da inaceitável proposta, foi feita uma exposição da reformulação pretendida pelo patronato, que será divulgada pela diretoria. O presidente do Sinpro-Rio, professor Wanderley Quêdo, lembrou que essa exposição só foi feita a título de informação, pois a diretoria do Sindicato repudia essa multilação dos direitos dos professores da Educação Superior. Para Quêdo, a atitude do patronato demostra o descaso com a sociedade, afronta com a lei e o escárnio com a categoria. “Não vamos aceitar essa proposta”, declarou o presidente.
Alguns professores fizeram intervenções duras contra a proposta do patronato, considerada perversa, e convocaram a categoria a uma mobilização (27/04, às 12h, no Calçadão de Campo Grande e; 29/04, às 12h, na escadaria da Câmara dos Vereadores). Ao final, os professores aprovaram a data para a próxima assembleia no dia 9 de maio, às 14h, na sede do Sinpro-Rio.
Confira aqui algumas fotos do evento.
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Este post foi publicado em
01/01/2009 às
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