Diante dos impasses criados pela decisão de setores empresariais de se retirarem da Comissão Organizadora da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), a Central Única dos Trabalhadores divulgou a nota abaixo, assinada pelo seu presidente, Artur Henrique, e pela secretária nacional de Comunicação, Rosane Bertotti:
Nota da CUT
Ao lado dos movimentos que lutam pela democratização da comunicação no país, a Central Única dos Trabalhadores tem se empenhado para garantir a realização da Conferência Nacional de Comunicação, que terá sua etapa conclusiva nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília.
Para a CUT, a Conferência deve ser tripartite, democrática, com respeito à representatividade e diversidade, à pluralidade de nosso país e com efetiva participação dos movimentos sociais, tendo clara a necessidade de convivência dos sistemas público, estatal e privado.
Infelizmente, setores empresariais que detêm concessões públicas decidiram comportar-se como donos da mídia e, em nome do que chamam “preceitos constitucionais da livre iniciativa, da liberdade de expressão, do direito à informação e da legalidade” – que violam diariamente conformando oligopólios inexpugnáveis ao contraditório, retiraram-se do debate.
A inconformidade com a democracia e a falta de sutileza de tais setores ficaram evidenciadas recentemente na troca de farpas entre dois pesos pesados do segmento: a Rede Globo e a Rede Record que, cada uma a seu modo, vêm esclarecendo os telespectadores sobre o histórico pouco abonador da concorrente.
A realização da Conferência é um ato de respeito à diversidade, oportunidade ímpar para dar visibilidade a um tema tratado como tabu pelos grandes conglomerados, mas que é decisivo para que o país avance.
Mais do que nunca, é preciso que o governo federal tenha a agilidade necessária na convocação da reunião que decidirá, de forma definitiva, o calendário que deslanchará, de uma vez por todas, esta estratégica Conferência.
Conclamamos a nossa base a continuar mobilizada para tornar esta aspiração uma realidade.
Artur Henrique, presidente da CUT
Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT
Diante dos impasses criados pela decisão de setores empresariais de se retirarem da Comissão Organizadora da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), a Central Única dos Trabalhadores divulgou a nota abaixo, assinada pelo seu presidente, Artur Henrique, e pela secretária nacional de Comunicação, Rosane Bertotti:
Nota da CUT
Ao lado dos movimentos que lutam pela democratização da comunicação no país, a Central Única dos Trabalhadores tem se empenhado para garantir a realização da Conferência Nacional de Comunicação, que terá sua etapa conclusiva nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília.
Para a CUT, a Conferência deve ser tripartite, democrática, com respeito à representatividade e diversidade, à pluralidade de nosso país e com efetiva participação dos movimentos sociais, tendo clara a necessidade de convivência dos sistemas público, estatal e privado.
Infelizmente, setores empresariais que detêm concessões públicas decidiram comportar-se como donos da mídia e, em nome do que chamam “preceitos constitucionais da livre iniciativa, da liberdade de expressão, do direito à informação e da legalidade” – que violam diariamente conformando oligopólios inexpugnáveis ao contraditório, retiraram-se do debate.
A inconformidade com a democracia e a falta de sutileza de tais setores ficaram evidenciadas recentemente na troca de farpas entre dois pesos pesados do segmento: a Rede Globo e a Rede Record que, cada uma a seu modo, vêm esclarecendo os telespectadores sobre o histórico pouco abonador da concorrente.
A realização da Conferência é um ato de respeito à diversidade, oportunidade ímpar para dar visibilidade a um tema tratado como tabu pelos grandes conglomerados, mas que é decisivo para que o país avance.
Mais do que nunca, é preciso que o governo federal tenha a agilidade necessária na convocação da reunião que decidirá, de forma definitiva, o calendário que deslanchará, de uma vez por todas, esta estratégica Conferência.
Conclamamos a nossa base a continuar mobilizada para tornar esta aspiração uma realidade.
Artur Henrique, presidente da CUT
Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT
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