Ed. Básica: assembleia intensifica a luta por reajuste digno

O Sinpro-Rio realizou na manhã de sábado, 12 de junho, assembleia virtual da Educação Básica abordando a Campanha Salarial 2021. Foi aprovado, por aclamação, a intensificação da campanha e uma próxima assembleia dia 03 de julho, para se debater a paritária que será realizada no dia 29 de junho.

No início do evento, foram apresentados Informes da Comunicação, sobre as diversas atividades para melhor informar a categoria. Também houve informe sobre os protocolos sanitários que não têm sido respeitados pelas escolas particulares e nem devidamente fiscalizados pelos órgãos públicos, um completo desrespeito à saúde, à vida no ambiente de trabalho, sendo este mais um motivo para que o sindicato lute contra as aulas presenciais.
Como informe, dirigentes do Sinpro-Rio fizeram apresentação sobre os atos nas ruas pela Campanha Salarial 2021, denunciando o negacionismo dos patrões em negociar. Já são 13 atos silenciosos, com faixas e cartazes, respeitando os protocolos sanitários, além de carros de som.
Por falar em ruas, O Sinpro-Rio comunicou que estará nas manifestações do dia 19 de junho, pela vida, contra autoritarismo.  
Na assembleia foi comunicado ainda que, com a pressão da categoria, o sindicato dos patrões marcou uma reunião paritária em 08 de junho.

No entanto, vieram com a proposta de 1% a partir de outubro e mais 1% a partir de fevereiro de 2022. A direção do Sinpro-Rio reagiu de pronto contra a proposta, vista como um desrespeito à categoria, ressaltando que com  dois anos sem reajuste, proposta da categoria é de 10% de reajuste, que contempla os número do INPC de 2019 e 2020.
Diante da pressão, concordaram com paritária no dia 29 de junho, mas o Sinpro-Rio já alertou: que apresentem uma proposta viável de negociação.

Em sua fala, o presidente do Sindicato, Oswaldo Teles, afirmou que Sinpro-Rio, em respeito à vida na pandemia, não tem negociado ganhos salariais e sim a recuperação do custo de vida, e que a categoria tem que se indignar e intensificar a luta: “Patrões se amparam na pandemia, mas recuperaram suas finanças. Precisamos intensificar nossa campanha, que não será curta, será dura. Patrões se aproveitam de momentos, mesmo quando estávamos numa situação melhor na economia brasileira não quiseram acompanhar esta melhora com reajuste digno. A proposta apresentada na paritária é indecente, não vamos discuti-la. Temos que radicalizar o processo.  Professora e professor têm que demonstrar a indignação dentro das escolas frente ao patronal”. Ao final de sua apresentação, o dirigente ressaltou: “O Sindicato é a nossa casa. Não vamos deixar de lutar jamais. Vamos lutar e lutar muito pelo reajuste. O patronal não teve perdas profundas, dados mostram isso, a grande maioria ou manteve sua receita ou perdeu muito pouco. Vamos à luta!”

(Esta notícia foi originalmente postada no dia 12 de junho de 2021, mas a data poderá ser alterada para que fique em evidência ou de mais fácil acesso à categoria).



Link desta página no QRCODE:


Este post foi publicado em 12/06/2021 às 12:57 dentro da(s) categoria(s): Notícias.
Você pode seguir quaisquer alterações a esta entrada através de RSS 2.0 feed.


<- Voltar