15/12/2013

Realizado nos dias 13 e 14 de dezembro da unidade Praia Vermelha, da UniRio, o 11º Congresso do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Consinpro) reuniu cerca de 100 delegados, que debateram os temas conjunturas política, educacional e sindical e sustentação financeira da entidade.

Duas teses foram apresentadas e a tese 1 “Sinpro para Todos”, que foi eleita como tese guia do congresso, recebeu cerca de 40 propostas de emenda, democraticamente discutidas, aprovadas ou rejeitadas pelos delegados.

Para o secretário-geral do Sindicato, organizador do congresso, o 11º foi, sem dúvida, o mais importante Consinpro que o Sinpro-Rio já realizou. “Ele consolidou nossas bases, nossas bandeiras de luta e terá a responsabilidade de criar mecanismos de sustentação financeira. Nossa expectativa era de termos em torno de 200 delegados, mas considerando o período em que foi feito, os 100 participantes formam um número consideravelmente significativo. O saldo é muito positivo”, ponderou o sindicalista.

Outros delegados, presentes ao evento, também avaliaram o congresso:

“Espero que haja avanços, que traga benefícios em todos os níveis e todos os aspectos do Sindicato, porque na verdade hoje o Sindicato tem grande atuação em defesa da categoria e tem também grandes despesas. Mas já se alcançou muito e acho que esse amplo debate só vem a trazer benefícios para que melhore e que o Sindicato se fortaleça ainda mais. Tenho certeza de que essa diretoria vai ter sabedoria para continuar a sua trajetória, porque no geral houve muito mais acertos do que erros. E os erros que houve, foram alheios à vontade dessa diretoria. E da minha parte, de representante de categoria dentro de uma instituição, como presidente de Adoci, vejo que o Sinpro-Rio tem uma grande importância para todos nós. Se não fosse o Sindicato, nós, por exemplo, na UniverCidade não teríamos alcançado nem um terço do que alcançamos. Então a entidade tem o seu valor, o seu mérito, e essa diretoria para mim está de parabéns por tudo que vem realizando”.


(Sidnei Amaral, professor da UniverCidade, presidente da Adoci)

“Na verdade, eu era muito resistente a atuação sindical no Brasil, por achar que o Sinpro-Rio mantinha um vínculo com o passado, um passado muito diferente da nossa atualidade. Vejo nessa gestão atual uma preocupação muito grande em tentar trazer o professor de volta para o Sindicato, com um discurso de um sindicalismo mais moderno, que agregue e não discrimine por políticas partidárias e sim pelo que o professor precisa. Isso me aproximou da entidade e, hoje, sou um defensor dessa ideia; acho que a diretoria está evoluindo muito nesse pensamento, mas a gente ainda possui pessoas que ainda ficam baseadas no sindicalismo da Guerra Fria, dos anos 60 e 70, quando penso que o sindicalismo tem que evoluir, como a sociedade toda evolui. O Sindicato está no caminho certo, de cada vez se flexibilizar mais e receber pessoas de todas as ideias, desde que sejam professores combatentes e lutem para que toda a categoria seja respeitada pela sociedade”.


(Ricardo Oliveira, professor da UniverCidade)

“Essa diretoria atual realmente tem feito com que viesse a frequentar, não só pelo problema da UniverCidade, mas pelo sindicato em si. O Wanderley trouxe um aspecto diferente, porque eu tinha o Sindicato como trampolim político somente, mas o Wanderley não, vejo que ele é de batalha, é uma pessoa que está à frente de tudo, principalmente na nossa luta. Então acredito que, com esse Consinpro e com algumas mudanças que estão sendo sugeridas, o Sindicato vai melhorar ainda mais, porque essa diretoria já melhorou bastante”.


(Regina Cavalcanti, professora de Direito, UniverCidade)

“Estar aqui no Consinpro me esclarece muitas coisas. Estou conseguindo entender muitas coisas aqui: como é o funcionamento interno, a estrutura do sindicato e entender o porquê de taxas, de cobranças, da economia do Sindicato, isso está me chamando atenção no 11ª Consinpro de modo especial”.


(Fátima Rodrigues da Silva, professora da Educação Fundamental I)

“Essas discussões são construtivas, vão fazer reformulações de acordo com o que foi decido na Plenária, porque essas discussões foram bem acirradas, bem democráticas e agora vamos na ação como isso vai se concretizar, que é o mais importante”.


(Dinah Luiza da Silva, orientadora educacional)

“Já participei de vários Consinpros e não estou vendo diferença entre este e os outros. Ele tem que trazer aquilo que os professores estão reivindicando, e que sejam mais claros para vermos aquilo que reivindicamos”.


(Deise Coutinho, professora da educação infantil)

“É a primeira vez que participo de um congresso. Da parte técnica, o conteúdo está muito bom, rico nas suas reivindicações”.


(Maria Nirvandy, pedagoga e delegada pela Copap)

“É o primeiro Consinpro que participo, e essas propostas que em relação à melhoria para os professores me chamaram a atenção. Falaram sobre os professores trabalharem aos sábados, sobre os professores terem que ir à escola para as festas, sem remuneração, achei isso muito importante. Como eu não participo muito, não fiquei inteirado dos pontos que foram colocados sobre a questão financeira. Seria bom trabalhar mais as condições de trabalho e saúde do professor, sei que para alguns que estão diretamente ligados, a questão financeira é interessante, para mim, que não estou, é mais importante essa parte de melhorias”.


(Ulisses Nunes, professor de Biologia)

“O Consinpro é um momento importante da categoria, estamos fazendo uma reflexão coletiva sobre conjuntura educacional do Brasil e do estado, vendo que inflexões ela traz para as nossas lutas sociais, especialmente no Rio de Janeiro. Há um conjunto de questões importantes sobre a sustentabilidade do Sindicato, estamos tentando nos debruçar sobre isso e ver como podemos dar respostas efetivas para poder superar algumas crises financeiras que enfrentamos, e espero que possamos sair desse congresso com mais unidade, com uma perspectiva socialista mais confirmada e, especialmente no caso da Gama Filho, uma visão mais prospectiva da educação superior no Brasil, que passa hoje por uma crise profunda por falta de um projeto político. Ainda temos a manutenção de um projeto político que foi construído na ditadura, que precisa ser desconstruído, e temos que olhar um poucos mais adiante, como nesse contexto de globalização com a financeirização do ensino superior e da educação em geral, e a mercantilização e a precarização da docência”.


(Jorge Atílio, secretário-geral da ADGF, professor universitário)

“Penso que esse Consinpro é um fato e é necessário que aconteça. Porque quando acontece, reúne, no mínimo, um pouco da categoria, que é o que falta no Sindicato, ele é muito afastado da categoria e isso não é de hoje. Fui diretora por 12 anos e por 12 anos disse isso, que o Sindicato é muito afastado da categoria. A categoria da zona oeste, daquele lado de lá, às vezes nem sabe que o Sinpro-Rio existe, e os da zona sul nem querem saber. Então esse trabalho é muito necessário e no congresso acontece um pouco disso. Agora este congresso, neste momento, é ainda mais necessário, porque ele fala de um momento político que está sendo vivido dentro do Sinpro-Rio e é a hora do debate. Esse debate deveria ser feito com toda a força aqui dentro. Mas eu saúdo todos os congressistas, mas digo que é sempre necessário que o congresso nunca seja feito em dezembro, porque acho que esse foi o grande erro desse Consinpro. O 11º Consinpro deveria ter sido feito até agosto ou setembro, no máximo, porque dezembro é um tempo já esgotado”.


(Adalgisa Burity, professora da base do Sinpro-Rio, aposentada – Copap)

“Estamos discutindo toda uma estrutura do Sinpro-Rio, já está na hora de renovar, pois o Sinpro-Rio já está com 80 anos. Quando vamos fazer? Vamos fazer isso agora. Estou achando interessantíssimo, porque só quando temos uma discussão é quando podemos tirar uma coisa boa, porque se todos forem para um lado só, não há debate. Essa discussão é muito saudável. Então é fazer com que as melhores coisas que tenham aparecido nesses dias contribuam com as soluções para o crescimento e desenvolvimento do Sinpro-Rio”.


(Bernardete Bittencourt da Fonseca – delegada pela Copap)

“É o meu primeiro Consinpro, eu não tinham a noção realmente até mesmo que existia esse congresso, e, na minha opinião, o Consinpro tem a função, pelo que vejo ocorrer, de procurar melhorias para classe como um todo. Já estou sindicalizado há mais ou menos 10 anos e essa é a primeira vez que tive oportunidade de atuar como delegado nesse congresso. Tenho percebido na atual gestão, cada vez mais, uma abertura para a participação dos professores, professores até mais jovens como eu, e acredito que isso tudo vá caminhar para uma maior participação dos professores para poder buscar pelos seus direitos e melhores condições de trabalho. O espaço aqui está bastante democrático, todo mundo está podendo colocar suas opiniões, seus questionamentos, está bem saudável, a discussão está sendo bem aberta, democrática e ampla, as pessoas não estão se atendo a temas pequenos, é uma discussão bem abrangente e sobretudo bem embasada, as pessoas estão colocando argumentos bem embasados, não estão falando só por falar”.


(Júlio Dória, professor de História do Ensino Médio)

Veja fotos e a cobertura completa do Congresso na próxima edição do

Jornal do Professor

, que será disponibilizada em breve para a categoria.

“Na verdade, eu era muito resistente a atuação sindical no Brasil, por achar que o Sinpro-Rio mantinha um vínculo com o passado, um passado muito diferente da nossa atualidade. Vejo nessa gestão atual uma preocupação muito grande em tentar trazer o professor de volta para o Sindicato, com um discurso de um sindicalismo mais moderno, que agregue e não discrimine por políticas partidárias e sim pelo que o professor precisa. Isso me aproximou da entidade e, hoje, sou um defensor dessa ideia; acho que a diretoria está evoluindo muito nesse pensamento, mas a gente ainda possui pessoas que ainda ficam baseadas no sindicalismo da Guerra Fria, dos anos 60 e 70, quando penso que o sindicalismo tem que evoluir, como a sociedade toda evolui. O Sindicato está no caminho certo, de cada vez se flexibilizar mais e receber pessoas de todas as ideias, desde que sejam professores combatentes e lutem para que toda a categoria seja respeitada pela sociedade”.


(Ricardo Oliveira, professor da UniverCidade)

“Essa diretoria atual realmente tem feito com que viesse a frequentar, não só pelo problema da UniverCidade, mas pelo sindicato em si. O Wanderley trouxe um aspecto diferente, porque eu tinha o Sindicato como trampolim político somente, mas o Wanderley não, vejo que ele é de batalha, é uma pessoa que está à frente de tudo, principalmente na nossa luta. Então acredito que, com esse Consinpro e com algumas mudanças que estão sendo sugeridas, o Sindicato vai melhorar ainda mais, porque essa diretoria já melhorou bastante”.


(Regina Cavalcanti, professora de Direito, UniverCidade)

“Estar aqui no Consinpro me esclarece muitas coisas. Estou conseguindo entender muitas coisas aqui: como é o funcionamento interno, a estrutura do sindicato e entender o porquê de taxas, de cobranças, da economia do Sindicato, isso está me chamando atenção no 11ª Consinpro de modo especial”.


(Fátima Rodrigues da Silva, professora da Educação Fundamental I)

“Essas discussões são construtivas, vão fazer reformulações de acordo com o que foi decido na Plenária, porque essas discussões foram bem acirradas, bem democráticas e agora vamos na ação como isso vai se concretizar, que é o mais importante”.


(Dinah Luiza da Silva, orientadora educacional)

“Já participei de vários Consinpros e não estou vendo diferença entre este e os outros. Ele tem que trazer aquilo que os professores estão reivindicando, e que sejam mais claros para vermos aquilo que reivindicamos”.


(Deise Coutinho, professora da educação infantil)

“É a primeira vez que participo de um congresso. Da parte técnica, o conteúdo está muito bom, rico nas suas reivindicações”.


(Maria Nirvandy, pedagoga e delegada pela Copap)

“É o primeiro Consinpro que participo, e essas propostas que em relação à melhoria para os professores me chamaram a atenção. Falaram sobre os professores trabalharem aos sábados, sobre os professores terem que ir à escola para as festas, sem remuneração, achei isso muito importante. Como eu não participo muito, não fiquei inteirado dos pontos que foram colocados sobre a questão financeira. Seria bom trabalhar mais as condições de trabalho e saúde do professor, sei que para alguns que estão diretamente ligados, a questão financeira é interessante, para mim, que não estou, é mais importante essa parte de melhorias”.


(Ulisses Nunes, professor de Biologia)

“O Consinpro é um momento importante da categoria, estamos fazendo uma reflexão coletiva sobre conjuntura educacional do Brasil e do estado, vendo que inflexões ela traz para as nossas lutas sociais, especialmente no Rio de Janeiro. Há um conjunto de questões importantes sobre a sustentabilidade do Sindicato, estamos tentando nos debruçar sobre isso e ver como podemos dar respostas efetivas para poder superar algumas crises financeiras que enfrentamos, e espero que possamos sair desse congresso com mais unidade, com uma perspectiva socialista mais confirmada e, especialmente no caso da Gama Filho, uma visão mais prospectiva da educação superior no Brasil, que passa hoje por uma crise profunda por falta de um projeto político. Ainda temos a manutenção de um projeto político que foi construído na ditadura, que precisa ser desconstruído, e temos que olhar um poucos mais adiante, como nesse contexto de globalização com a financeirização do ensino superior e da educação em geral, e a mercantilização e a precarização da docência”.


(Jorge Atílio, secretário-geral da ADGF, professor universitário)

“Penso que esse Consinpro é um fato e é necessário que aconteça. Porque quando acontece, reúne, no mínimo, um pouco da categoria, que é o que falta no Sindicato, ele é muito afastado da categoria e isso não é de hoje. Fui diretora por 12 anos e por 12 anos disse isso, que o Sindicato é muito afastado da categoria. A categoria da zona oeste, daquele lado de lá, às vezes nem sabe que o Sinpro-Rio existe, e os da zona sul nem querem saber. Então esse trabalho é muito necessário e no congresso acontece um pouco disso. Agora este congresso, neste momento, é ainda mais necessário, porque ele fala de um momento político que está sendo vivido dentro do Sinpro-Rio e é a hora do debate. Esse debate deveria ser feito com toda a força aqui dentro. Mas eu saúdo todos os congressistas, mas digo que é sempre necessário que o congresso nunca seja feito em dezembro, porque acho que esse foi o grande erro desse Consinpro. O 11º Consinpro deveria ter sido feito até agosto ou setembro, no máximo, porque dezembro é um tempo já esgotado”.


(Adalgisa Burity, professora da base do Sinpro-Rio, aposentada – Copap)

“Estamos discutindo toda uma estrutura do Sinpro-Rio, já está na hora de renovar, pois o Sinpro-Rio já está com 80 anos. Quando vamos fazer? Vamos fazer isso agora. Estou achando interessantíssimo, porque só quando temos uma discussão é quando podemos tirar uma coisa boa, porque se todos forem para um lado só, não há debate. Essa discussão é muito saudável. Então é fazer com que as melhores coisas que tenham aparecido nesses dias contribuam com as soluções para o crescimento e desenvolvimento do Sinpro-Rio”.


(Bernardete Bittencourt da Fonseca – delegada pela Copap)

“É o meu primeiro Consinpro, eu não tinham a noção realmente até mesmo que existia esse congresso, e, na minha opinião, o Consinpro tem a função, pelo que vejo ocorrer, de procurar melhorias para classe como um todo. Já estou sindicalizado há mais ou menos 10 anos e essa é a primeira vez que tive oportunidade de atuar como delegado nesse congresso. Tenho percebido na atual gestão, cada vez mais, uma abertura para a participação dos professores, professores até mais jovens como eu, e acredito que isso tudo vá caminhar para uma maior participação dos professores para poder buscar pelos seus direitos e melhores condições de trabalho. O espaço aqui está bastante democrático, todo mundo está podendo colocar suas opiniões, seus questionamentos, está bem saudável, a discussão está sendo bem aberta, democrática e ampla, as pessoas não estão se atendo a temas pequenos, é uma discussão bem abrangente e sobretudo bem embasada, as pessoas estão colocando argumentos bem embasados, não estão falando só por falar”.


(Júlio Dória, professor de História do Ensino Médio)

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Este post foi publicado em 15/12/2013 às 00:00 dentro da(s) categoria(s): Notícias.
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