Saúde é dever do poder público, direito do cidadão, não é mercadoria

Sinpro-Rio: Saúde é um dever do poder público, um direito do cidadão, não é mercadoria

O Sinpro-Rio sempre lutou e bateu na tecla de que Educação não é mercadoria. Na mesma linha, entendemos que saúde tão pouco é um produto em destaque numa gôndola de supermercado. O presidente Bolsonaro parece pensar diferente, pois desde o começo da pandemia vem tratando a tragédia de milhares de mortes com desdém, com descaso. 
Neste momento, enquanto grande parte do mundo vacina, o Brasil vacila. E este vacilo põe água no moinho dos detentores do capital financeiro. Já há notícias da intenção de venda de vacinas por grandes conglomerados de empresas que cobram pela saúde do brasileiro. 
Mais recentemente, Bolsonaro declarou que não vai procurar os fabricantes de vacina. Para o presidente, os laboratórios é que têm que procurá-lo. Sim, ele vê saúde dentro da “lei” da oferta e da procura. Vê saúde como mercadoria. Enquanto cruza os braços, o capital financeiro se movimenta para adquirir vacinas e vendê-las a quem puder comprá-las, como se fosse um carro do ano. 
Infelizmente, estamos nesta situação em que o presidente do país pode ser comparado ao comandante do Titanic e ao iceberg ao mesmo tempo. 
Então, ficamos assim: quanto mais Bolsonaro demora a tomar atitudes, mais gente morre e mais o capital financeiro se mantém vivo.
O Sinpro-Rio se mantém permanentemente ao lado da ciência. Representante de professoras e professores, vamos continuar lutando pela vida e deixando claro que esta luta é por vacina para todos e respeito à ciência. 
Vidas importam!


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Este post foi publicado em 07/01/2021 às 12:14 dentro da(s) categoria(s): Notícias, Primeira página.
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