O Fórum Permanente de Educaç?o Infantil, realizado no dia 2 de março, tratou essencialmente da padronizaç?o das escolas através do novo projeto político-pedagógico, a ser implementado pelo MEC. O evento contou com a presença dos professores Wanderley Quêdo, presidente do Sinpro-Rio e Lígia Aquino, da Uerj. Após as palestras, a conferência foi aberta para os espectadores, que fizeram perguntas e complementaram as falas dos participantes.
O primeiro palestrante foi o professor Wanderley Quêdo, que fez uma exposiç?o sobre as concepç?es de “projeto”, “política” e “pedagogia”. De acordo com o educador, os sindicatos e demais âmbitos educacionais se modernizaram, abrindo maior espaço para a participaç?o masculinas nesses locais. Ele também criticou as escolas particulares, que só contratam profissionais até 30 anos de idade de educaç?o, que n?o possuem auxiliares; ambientes assim produzem danos à saúde tanto das crianças quanto do professor.
A palestra seguinte foi da professora Lígia Aquino, que criticou a mercantilizaç?o do ensino infantil. Para a educadora, o projeto político-pedagógico do MEC visa a padronizar e setorizar a Educaç?o Infantil, além de tirar a obrigatoriedade de um diploma para o exercício da educaç?o de crianças. As creches, aos poucos, v?o perdendo suas características para se tornarem centros de desenvolvimento.
Após as palestras, houve espaço para perguntas. Entre elas, apareceram as quest?es da alfabetizaç?o no Ensino Fundamental, assim como sua aprendizagem precoce e a relaç?o das creches – que atualmente vêm sendo transformadas em Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDIs) – com a obrigatoriedade da formaç?o acadêmica para o exercício de quem lida com o ensino até os três anos de idade. Os temas da hiperexploraç?o do trabalho docente e do ensino a distância também foram questionados.
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Este post foi publicado em
01/01/2010 às
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