Os professores da Educação Superior da rede privada se reuniram em assembleia neste sábado, 4 de abril, para acompanhar o processo de negociação da Campanha Salarial de 2009.
Antes dos informes sobre a paritária realizada entre o Sinpro-Rio e o sindicato patronal, o presidente Wanderley Quêdo apresentou a campanha Saúde do Professor e convocou a categoria para comparecer no dia 29 de abril à audiência pública na Câmara Municipal do Rio sobre Educação Infantil e condições de trabalho dos professores. Após a audiência, às 13h, o Sinpro-Rio fará uma manifestação em frente à escadaria da Câmara por melhores condições de trabalho e saúde.
Após a convocação, o advogado do Sindicato, Dr. Márcio Cordero, fez um relato sobre as Instituições de Educação Superior (IES) contra as quais o Sindicato possui ações na Justiça do Trabalho.
Na sequência, o 1º secretário do Sinpro-Rio, professor Marcelo Pereira, fez um relato sobre a paritária. Segundo Marcelo, o patronato não aceitou a pauta de reivindicações e ainda informou que foi criada uma comissão para analisar todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho. Apesar da posição de recusa total do patronato em aceitar a pauta de negociação, o Sinpro-Rio se mostrou firme em não aceitar as condições dos patrões. Durante a reunião, os representantes do sindicato patronal ainda cogitaram manter as cláusulas sociais, caso não haja reajuste pelo INPC este ano.
O professor Wanderley falou que a questão que os patrões levantaram (de reajuste zero e alteração das cláusulas sociais) é extremamente desrespeitosa com a categoria e com o Sindicato.
– O Sinpro-Rio repudia a posição do sindicato patronal – afirmou, acrescentando que a crise da Educação Superior é muito anterior à atual crise financeira mundial, e, por isso, não pode ser levada em conta para o setor educacional, como argumenta o patronato.
Com um início de negociação em nada amistoso, Wanderley prevê que a Campanha Salarial deste ano seja mais dura do que a do ano passado, quando o impasse sobre o Adicional de Tempo de Serviço (ATS) só foi resolvido após a intermediação da Secretaria de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho.
Após algumas intervenções, os professores aprovaram a data da próxima assembleia para o dia 18 de abril, sábado, às 14h, na Sede do Sinpro-Rio.
Confira a pauta de reivindicações:
Educação Superior
Veja os informes da Assembléia da Educação Básica
Veja as fotos da assembleia aqui.
Imprima o cartaz da próxima assembleia aqui
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Os professores da Educação Superior da rede privada se reuniram em assembleia neste sábado, 4 de abril, para acompanhar o processo de negociação da Campanha Salarial de 2009.
Antes dos informes sobre a paritária realizada entre o Sinpro-Rio e o sindicato patronal, o presidente Wanderley Quêdo apresentou a campanha Saúde do Professor e convocou a categoria para comparecer no dia 29 de abril à audiência pública na Câmara Municipal do Rio sobre Educação Infantil e condições de trabalho dos professores. Após a audiência, às 13h, o Sinpro-Rio fará uma manifestação em frente à escadaria da Câmara por melhores condições de trabalho e saúde.
Após a convocação, o advogado do Sindicato, Dr. Márcio Cordero, fez um relato sobre as Instituições de Educação Superior (IES) contra as quais o Sindicato possui ações na Justiça do Trabalho.
Na sequência, o 1º secretário do Sinpro-Rio, professor Marcelo Pereira, fez um relato sobre a paritária. Segundo Marcelo, o patronato não aceitou a pauta de reivindicações e ainda informou que foi criada uma comissão para analisar todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho. Apesar da posição de recusa total do patronato em aceitar a pauta de negociação, o Sinpro-Rio se mostrou firme em não aceitar as condições dos patrões. Durante a reunião, os representantes do sindicato patronal ainda cogitaram manter as cláusulas sociais, caso não haja reajuste pelo INPC este ano.
O professor Wanderley falou que a questão que os patrões levantaram (de reajuste zero e alteração das cláusulas sociais) é extremamente desrespeitosa com a categoria e com o Sindicato.
– O Sinpro-Rio repudia a posição do sindicato patronal – afirmou, acrescentando que a crise da Educação Superior é muito anterior à atual crise financeira mundial, e, por isso, não pode ser levada em conta para o setor educacional, como argumenta o patronato.
Com um início de negociação em nada amistoso, Wanderley prevê que a Campanha Salarial deste ano seja mais dura do que a do ano passado, quando o impasse sobre o Adicional de Tempo de Serviço (ATS) só foi resolvido após a intermediação da Secretaria de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho.
Após algumas intervenções, os professores aprovaram a data da próxima assembleia para o dia 18 de abril, sábado, às 14h, na Sede do Sinpro-Rio.
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Este post foi publicado em
01/01/2009 às
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