Na prisão (1973) Joel conheceu Pelezinho, pobre assaltante de rua. Ao lhe explicar que não era “terrorista”, como diziam os carcereiros, mas combatente da distribuição da riqueza aos trabalhadores, ouviu com desprezo: “Dividir com os trabalhadores? Vocês são tudo bunda-mole“. Este pequeno episódio é uma das chaves deste livro.
A não ser que a sentença de Pelezinho encerre a questão, como podem os intelectuais trabalhar para os pobres? Joel Rufino dá como motivo para este livro uma angústia antiga, sempre renovada, com a inutilidade dos intelectuais, sua “ruindade de coração” (Brecht). Ele não se contenta, é evidente, com a função de advogado do universal: não há nada que seja universal.
Outras obras do autor :
“Quando eu voltei, tive uma surpresa”;
“O que é racismo”;
“O dia em que o povo ganhou. A guerra da independência da Bahia”;
“História política do futebol brasileiro” e outros.
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Este post foi publicado em
06/11/2017 às
11:57
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