Como se a Educação fosse um enorme shopping, empresários que já movimentam 80 bilhões de reais por ano querem encher mais ainda seus “carrinhos”, comprando mais e mais escolas. Ao cunhar a frase “Educação não é Mercadoria”, trabalhadores do ensino já apontavam a sede do capital. E esta sede é acompanhada da gula de só auferir lucros, em detrimento da qualidade de ensino e da valorização dos verdadeiros responsáveis pela dignificação da Educação – professoras, professores e demais profissionais das escolas.
O Sinpro-Rio está em plena campanha salarial e não se cansa de apontar a ganância dos patrões que enchem os bolsos com o ensino, movimentando mais de 80 bilhões ao ano sem destinar um centavo para o reajuste dos professores em dois anos.
Leiam abaixo matéria da Agência O Globo, replicada pelo site O Sul, e constatem a desfaçatez de quem só fala em cifrões, mas não utiliza em nenhum momento a palavra “professor”.
Falam em “economês” o tempo todo porque, sim, para eles, educação é mercadoria, e tem sido uma mercadoria comprada na bacia das almas, com mão de obra baratíssima e mensalidades escolares elevadas.
Às custas do sangue e suor de professoras, professores e demais trabalhadores da Educação, vendem agora a ideia da adaptação rápida ao ensino remoto na pandemia, sendo que esta agilidade vale pontos na Bolsa de Valores. Mas sobre a “Bolsa da Vida”, pouco ou nada mencionam, pois jogam para os dois lados: escola aberta e aula remota, sem arcarem sequer com computador e custos de Internet e energia elétrica, necessários ao trabalho docente. No teletrabalho, o professor se esforça dentro de um expediente escorchante de 16 horas por dia, inclusive em finais de semana. E na aula presencial, além do trabalho desgastante, professoras e professores podem ter suas vidas sacrificadas pela pandemia.
Mas o que importa é o tilintar da máquina registradora. Aumenta tudo: mensalidades escolares, alimentos, tarifas, combustíveis, mas os empresários dão as costas para o reajuste salarial do professor. E com todo este aumento, adivinhem o que mais aumenta? O lucro dos empresários que não estão satisfeitos com os 80 bilhões que movimentam ao ano. Querem mais, muito mais, mas não querem conversar sobre o reajuste que pode significar a sobrevivência digna dos profissionais da Educação. A Categoria dos Professores e Professoras do setor privado da Educação está há dois (2) anos sem o se reajuste salarial. Conclamamos a todas e todos a se unirem em torno do Sinpro-Rio na defesa da convenção coletiva de trabalho, do reajuste salarial e da vida!
REAJUSTE SALARIAL JÁ!
SINPRO-RIO EM DEFESA DA VIDA!
A Diretoria
?Leia a matéria da Agência Globo/ site O Sul, citada acima, AQUI.
(Notícia originalmente publicada no dia 25/05/2021, mas a data poderá ser alterada para que fique em evidência ou de mais fácil acesso à categoria).
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Este post foi publicado em
22/05/2021 às
09:21
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