Mais uma vez, em mesa paritária, o Sindicato Patronal da Escolas Privadas do Município do Rio de Janeiro, SINEPE-RIO, se posicionou junto a representação do Sinpro-Rio, de forma intransigente e não apresentou uma proposta que sequer chegasse perto das perdas salariais dos professores/as nesses últimos 3 anos.
Na penúltima paritária, do dia 23 de junho, apresentaram um índice de 7% e, ainda assim, parcelado em 3 vezes, o que por si só já causaria prejuízo aos trabalhadores/as.
O SINPRO-RIO rejeitou a proposta por entender que este valor não atende as necessidades dos professores/as que, nos últimos 3 anos, têm sofrido com perdas salariais em torno de 20%, pois, no ano de 2020, a categoria não teve reajuste e, em 2021, foi dado um reajuste abaixo da inflação.
A rejeição à proposta patronal foi reafirmada em assembleia pelos professores/as, no dia 25 de junho, onde também ficou reafirmado o ESTADO DE GREVE e a PARALISAÇÃO do dia 17 de agosto.
Nova paritária ocorreu no dia 14 de julho e os representantes do SINEPE-RIO, novamente, colocaram a posição de não avançar em um índice maior que 7%.
Fica claro, que o sindicato patronal insiste na sua política de desvalorização e de precarização da categoria dos professores/as.
O desrespeito da forma com que a negociação está ocorrendo só reafirma que o SINEPE-RIO será responsabilizado pela paralisação e pela possível greve dos professores/as.
Algumas escolas, de forma coerente, já fizeram alguma antecipação de parte do reajuste aos seus professores/as, retroativo a abril e em índices que variam de 7% a 11%. Por isso entendemos que esta intransigência não reflete todo o patronal.
O SINPRO-RIO irá construir o movimento e a paralisação do dia 17 de agosto, conforme estabelecido por sua categoria e não irá economizar esforços e recursos nesse dia de luta.
O SINPRO-RIO estará, como sempre, à disposição para o diálogo.
A próxima paritária será dia 11 de agosto.
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Este post foi publicado em
14/07/2022 às
17:54
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