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Alfabetização no Sindicato, uma experiência de sucesso

Adalgiza, Araújo, Liliane, Luiz Antonio, Neomi, Norma e Solange. Esses professores voluntários do Curso de Alfabetização do Sinpro-Rio eram só sorrisos no meio dos dez alunos da turma que se iniciou no primeiro semestre.

Para comemorar, no dia 10 de dezembro, o encerramento do ano, o Sindicato editou um livrinho de receitas escolhidas pelos alunos, seu primeiro texto impresso, para mostrarem a seus familiares.

“Minha receita de angu doce eu aprendi ainda criança com minha mãe no interior de Alagoas”, revelou Maria José, há três anos no Rio como empregada doméstica. “Estudo porque quero um emprego melhor”.

Adalgiza Burity, diretora do Sindicato e coordenadora do curso, contou na reunião uma experiência marcante de sua carreira. Ela já lecionava profissionalmente em escolas particulares e como voluntária na Associação Beneficente São Martinho. Um aluno rebelde, morador de rua, recusava-se a ser alfabetizado. Adalgiza não se conformava com aquela negativa. Quem a conhece sabe que é impossível resistir a sua doçura:

“Um dia foi ele quem veio me pedir para também ser meu aluno. Eu impus uma condição: você vai vir à aula todo dia. Ele já tinha 13 anos e não tinha nenhum estudo. Trabalhamos duro. Ele passou a querer muito ser aprovado para a quarta série”.

Anos depois, fazendo compras na antiga Mesbla do Passeio, Adalgiza reconheceu o antigo aluno. Emocionou-se ao saber das notícias recentes:

“Ele estava ali procurando um presente para sua noiva. Já tinha diploma do secundário e um emprego no BNDES!”.

Com a felicidade do dever cumprido, nossa diretora posou com seus colegas e alunos, cheios de esperanças de dias melhores.


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Adalgiza, Araújo, Liliane, Luiz Antonio, Neomi, Norma e Solange. Esses professores voluntários do Curso de Alfabetização do Sinpro-Rio eram só sorrisos no meio dos dez alunos da turma que se iniciou no primeiro semestre.

Para comemorar, no dia 10 de dezembro, o encerramento do ano, o Sindicato editou um livrinho de receitas escolhidas pelos alunos, seu primeiro texto impresso, para mostrarem a seus familiares.

“Minha receita de angu doce eu aprendi ainda criança com minha mãe no interior de Alagoas”, revelou Maria José, há três anos no Rio como empregada doméstica. “Estudo porque quero um emprego melhor”.

Adalgiza Burity, diretora do Sindicato e coordenadora do curso, contou na reunião uma experiência marcante de sua carreira. Ela já lecionava profissionalmente em escolas particulares e como voluntária na Associação Beneficente São Martinho. Um aluno rebelde, morador de rua, recusava-se a ser alfabetizado. Adalgiza não se conformava com aquela negativa. Quem a conhece sabe que é impossível resistir a sua doçura:

“Um dia foi ele quem veio me pedir para também ser meu aluno. Eu impus uma condição: você vai vir à aula todo dia. Ele já tinha 13 anos e não tinha nenhum estudo. Trabalhamos duro. Ele passou a querer muito ser aprovado para a quarta série”.

Anos depois, fazendo compras na antiga Mesbla do Passeio, Adalgiza reconheceu o antigo aluno. Emocionou-se ao saber das notícias recentes:

“Ele estava ali procurando um presente para sua noiva. Já tinha diploma do secundário e um emprego no BNDES!”.

Com a felicidade do dever cumprido, nossa diretora posou com seus colegas e alunos, cheios de esperanças de dias melhores.


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Este post foi publicado em 01/01/2003 às 00:00 dentro da(s) categoria(s): Notícias.
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