Em Assembleia da Educaç?o Básica realizada no dia 17 de abril, pela Campanha Salarial 2010, o presidente do Sinpro-Rio, professor Wanderley Quêdo, relatou a proposta do patronato de negaç?o das reivindicaç?es sociais da categoria, enviando no máximo para paritárias e de um “reajuste”, abaixo da inflaç?o, de 4,5%. Assembleia rejeitou veementemente a proposta patronal.

O presidente lembrou que o piso salarial é de R$ 7,73, e afirmou que, mesmo os 7, 3%, reivindicados pela categoria, n?o s?o suficientes para recuperar as perdas salariais históricas. Para ele, o que o patronato propôs é na realidade uma reduç?o salarial, pois o valor n?o é suficiente para cobrir o INPC, e rompe com a lógica negocial de reajustes acima da inflaç?o, com ganho real, na perspectiva de recuperaç?o a longo prazo dos pisos baixíssimos da categoria.

Outra quest?o gravíssima apontada é o fato das escolas quererem discutir a gratuidade para os filhos dos professores. A assembleia repudiou qualquer tentativa de negociaç?o neste sentido, reafirmando que isto n?o é um benefício, é,hoje em dia, uma necessidade fundamental para uma categoria majoritariamente composta por mulheres, além de ser uma conquista histórica. A Assembleia também se posicionou contrária a negociaç?es sobre banco de horas e aposentadoria.

Ao final da reuni?o, os professores aprovaram, por unanimidade, as propostas de ao repúdio ao reajuste salarial, com qualquer índice que n?o contemple ganho real, assim como as reafirmaç?es das propostas da categoria sobre a saúde do professor, férias em janeiro, calendário (único) de referência e pisos dignos.

A próxima assembleia foi marcada para o dia 08 de maio, às 10h, na Sede do Sindicato. Também foram agendados atos públicos para os dias 28 de abril, em Campo Grande,1º de maio, em local a definir, e 5 de maio no Largo do Machado; em defesa do ganho real, de pisos dignos, das férias em janeiro e por melhores de condiç?es de trabalho e saúde.


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Este post foi publicado em 01/01/2010 às 00:00 dentro da(s) categoria(s): Notícias.
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