08/01/2014
Alunos e professores da Universidade Gama Filho e da UniverCidade se reuniram em um ato unificado para protestar e chamar a atenção da sociedade para cobrar uma solução do Ministério da Educação para a situação das instituições de ensino (IES) ligadas ao grupo Galileo. O ato começou na Candelária e caminhou pela Avenida Rio Branco, fechando todas as faixas da avenida. O movimento foi acompanhado pela Guarda Municipal e pela PM.
Professores, funcionários, alunos, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Estadual dos Estudantes (UEE) comunicavam à sociedade, através de panfletos e gritos de ordem, a situação precária das unidades e a falta de pagamento dos professores. O grito entoado questionava ao Grupo Galileo “O que aconteceu? Paguei o meu boleto e o professor não recebeu”.
O ato visa pressionar e cobrar do MEC uma solução que não seja o descredenciamento das duas IES. Durante o movimento, chegou a informação de que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, iria receber para uma reunião os estudantes que ocuparam o Ministério da Educação em Brasília.
O professor da UGF e membro da Associação docente da Gama Filho, Jorge Atílio, ressalta a importância do ato para mostrar para a sociedade um olhar sobre a situação da educação superior no Brasil: “durante todo o período da gestão da Galileo Educacional tem sido caótica. Agora chegou numa situação praticamente insustentável, tivemos um ano com três greves, um ano no qual os pagamentos foram absolutamente aleatórios, ao final de um ano um conjunto de professores não receberam sequer um semestre inteiro”.
Anderson Diniz, representante do DCE da UGF, relatou que os estudantes que ocuparam o MEC na manhã da terça-feira, dia 07/01, conseguiram uma audiência para debater sobre o não descredenciamento das instituições: “queremos apresentar propostas concretas de que o MEC pode sim intervir, temos estudos de casos que foram obtidos de outras universidades que o MEC realmente chegou e contribuiu e não se omitiu como está fazendo com a gente”.
Um dos organizadores do ato, Cristiano Wallas, presidente do Centro Acadêmico de Engenharia da UGF, enfatizou a importância das instituições para a Educação Superior no Brasil, que representa duas das principais IES privadas no Rio de Janeiro e destaques de excelência em nível nacional em determinados cursos, como Medicina da UGF, que é a maior escola de Medicina da América Latina. “O MEC não intervindo, ele está dificultante e atrapalhando a vida de muitos alunos e esse ato aqui hoje, vai mostrar para o MEC a quantidade de danos que ele está causando para a sociedade, e se não intervir na nossa universidade os atos vão continuar, a gente sabe que é ano de eleição, não vamos admitir isso”, disse Cristiano.
Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) também participaram do ato. A primeira vice-presidente da UNE, Katerine Oliveira, falou sobre a falta de solução do MEC e do Ministério Público: “ Desde o ano passado, com greves seguidas, e o Ministério Público não tomou uma posição que efetivamente venha a resolver o problema, sempre vem prometendo, fazendo uma reunião aqui e ali, mas nada que solucione esse problema”. Para ela, o ato é fundamental para conseguir mais apoio da sociedade e para a mobilização de mais estudantes. “Que a gente consiga uma solução definitiva do MEC, principalmente depois das denuncias que tiveram na CPI da Educação Superior Privada, que ficou claro o papel que os donos dessas instituições vem cumprindo“, concluiu.
Representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) também participaram do ato. A primeira vice-presidente da UNE, Katerine Oliveira, falou sobre a falta de solução do MEC e do Ministério Público: “ Desde o ano passado, com greves seguidas, e o Ministério Público não tomou uma posição que efetivamente venha a resolver o problema, sempre vem prometendo, fazendo uma reunião aqui e ali, mas nada que solucione esse problema”. Para ela, o ato é fundamental para conseguir mais apoio da sociedade e para a mobilização de mais estudantes. “Que a gente consiga uma solução definitiva do MEC, principalmente depois das denuncias que tiveram na CPI da Educação Superior Privada, que ficou claro o papel que os donos dessas instituições vem cumprindo“, concluiu.
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