No dia 12 de agosto, foi realizada, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, audiência pública sobre a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que vai ser realizada pelo Governo Federal nos dias 1°, 2 e 3 de dezembro, em Brasília.
O debate, promovido e presidido pelo vereador João Mendes de Jesus (PRB), contou com a presença do presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado Rio de Janeiro (Alerj), deputado Alessandro Molon (PT); a representante do movimento Rio Pró-Conferência, Claudia Abreu ; o representante das agência de publicidade do Rio de Janeiro, professor Cláudio Magalhães; o vice-presidente da Associação dos Empresários de Rádio e TVs do Estado, Edson Elias; o coordenador-geral da TV comunitária do Rio, Moisés Corrêa; e o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Rubens Andrade.
Durante as intervenções da mesa, todos os participantes destacaram a importância de se fazer uma conferência nacional sobre comunicação, visando à democratização dos meios de comunicação e a ampliação do acesso para participação da sociedade. Também foram criticados por parte da mesa a questão da distribuição dos recursos públicos destinados à publicidade e a presença maciça de empresários no evento. A importância da regulamentação das rádio e TVs comunitárias também foi tema dos discursos.
Sobre a conferência em âmbito estadual, o único que comentou a questão foi o deputado Alessandro Molon, que colocou a Alerj à disposição para organizar e realizar, caso o governador não promova.
Já o tom dos discursos no plenário foi quase o mesmo. Representantes de movimentos sociais; associações ligadas à comunicação; e professores foram unânimes em ressaltar que não existe efetivamente democracia, sem a democratização dos meios de comunicação.
Alícia Martins Pardies, representante da Associação de Correspondentes da Imprensa Estrangeira, ressaltou a importância de uma comunicação plural e citou casos de países em que a mídia só mostra um lado dos fatos, como no Iraque.
– Se não houvesse Twitter e internet, o mundo não saberia da verdadeira situação política daquele país – afirmou.
O professor Marcos Dantas, da Uerj, por sua vez, disse que o capital internacional já tomou a internet e que não há espaço para identidade nacional na rede. Marcos, que também integra o Fórum de Mídia Livre, lembrou que seus alunos que buscam ou computador ou a TV a cabo como fonte de informação acabam se esquecendo do Brasil.
Logo após a audiência, um ato público nas escadarias da Câmara – com intuito de levar a questão da democratização da comunicação para a sociedade como um todo – foi promovido pelo movimento Rio Pró-Conferência.
Confira as fotos aqui
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No dia 12 de agosto, foi realizada, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, audiência pública sobre a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que vai ser realizada pelo Governo Federal nos dias 1°, 2 e 3 de dezembro, em Brasília.
O debate, promovido e presidido pelo vereador João Mendes de Jesus (PRB), contou com a presença do presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado Rio de Janeiro (Alerj), deputado Alessandro Molon (PT); a representante do movimento Rio Pró-Conferência, Claudia Abreu ; o representante das agência de publicidade do Rio de Janeiro, professor Cláudio Magalhães; o vice-presidente da Associação dos Empresários de Rádio e TVs do Estado, Edson Elias; o coordenador-geral da TV comunitária do Rio, Moisés Corrêa; e o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Rubens Andrade.
Durante as intervenções da mesa, todos os participantes destacaram a importância de se fazer uma conferência nacional sobre comunicação, visando à democratização dos meios de comunicação e a ampliação do acesso para participação da sociedade. Também foram criticados por parte da mesa a questão da distribuição dos recursos públicos destinados à publicidade e a presença maciça de empresários no evento. A importância da regulamentação das rádio e TVs comunitárias também foi tema dos discursos.
Sobre a conferência em âmbito estadual, o único que comentou a questão foi o deputado Alessandro Molon, que colocou a Alerj à disposição para organizar e realizar, caso o governador não promova.
Já o tom dos discursos no plenário foi quase o mesmo. Representantes de movimentos sociais; associações ligadas à comunicação; e professores foram unânimes em ressaltar que não existe efetivamente democracia, sem a democratização dos meios de comunicação.
Alícia Martins Pardies, representante da Associação de Correspondentes da Imprensa Estrangeira, ressaltou a importância de uma comunicação plural e citou casos de países em que a mídia só mostra um lado dos fatos, como no Iraque.
– Se não houvesse Twitter e internet, o mundo não saberia da verdadeira situação política daquele país – afirmou.
O professor Marcos Dantas, da Uerj, por sua vez, disse que o capital internacional já tomou a internet e que não há espaço para identidade nacional na rede. Marcos, que também integra o Fórum de Mídia Livre, lembrou que seus alunos que buscam ou computador ou a TV a cabo como fonte de informação acabam se esquecendo do Brasil.
Logo após a audiência, um ato público nas escadarias da Câmara – com intuito de levar a questão da democratização da comunicação para a sociedade como um todo – foi promovido pelo movimento Rio Pró-Conferência.
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01/01/2009 às
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