A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Sinpro-Rio repudiam à reportagem ofensiva aos professores e toda a sociedade brasileira, veiculada no dia 20 de agosto de 2008, na Revista Veja. Confira abaixo a nota de repúdio, que foi publicada em veículos de grande circulação.
Você sabe o que estão querendo dizer?
Mais uma vez, a Revista Veja (Editora Abril) se superou em superficialidade e falta de compromisso com os valores éticos da prática jornalística e da função social da comunicação. Em matéria intitulada: “Você sabe o que estão ensinando a ele?” (Edição nº33, de 20 de agosto de 2008), assinada por Monica Weinberg e Camila Pereira, desfere raivoso ataque contra os docentes brasileiros. Sob aparente pretexto de discutir a educação no Brasil, a publicação conclui de forma simplista e com intenção duvidosa que a baixa qualidade de ensino no País é responsabilidade dos professores que, ao invés de ensinarem o conteúdo de suas disciplinas, dedicam-se ao discurso ideológico dentro das salas de aula.
Agarrado ao pouco que restou de sua credibilidade, especialmente no meio midiático, mas também junto aos leitores mais atentos, o veículo sai em defesa da necessidade de neutralidade e, de maneira irresponsável, conclama os pais a promoverem patrulha ideológica nas escolas, controlando o que é ensinado pelos professores.
A temerosa reportagem insinua ainda que a responsabilidade em relação à qualidade da educação está vinculada apenas à ação individual dos professores, desconsiderando propositalmente o complexo fenômeno educacional, que envolve ações e políticas públicas, condições de trabalho e gestão, questões sociais e culturais.
Por meio desta reportagem, Veja presta um desserviço à sociedade. E diante da oportunidade de realizar um debate sério se revela novamente porta-voz de segmentos conservadores e antidemocráticos que sob a égide da “pseudo” neutralidade apregoam uma educação conservadora e acrítica – distante de preceitos reais de qualidade de educação capazes de oferecer uma formação cidadã e de contribuir para a consolidação democrática da sociedade brasileira.
Declaramos nosso compromisso com a luta pela educação como um direito, bem público e de qualidade a todos, e conclamamos a sociedade brasileira a se solidarizar com que dignamente faz da sua atividade docente instrumento da construção da cidadania e do desenvolvimento nacional.
CONTEE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino
CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
Carta Aberta ao Professor Candido Mendes
Prezado Senhor Reitor,
A diretoria do Sinpro-Rio acompanha há alguns anos a crise que a Universidade Candido Mendes (UCAM) vem atravessando. Recentemente fomos informados sobre a circulação de um abaixo-assinado em solidariedade a sua pessoa, induzindo professores e funcionários a tomarem partido em uma disputa interna da instituição.
Além disso, tal documento tem sido obtido de forma – considerada por muitos – constrangedora no meio da comunidade acadêmica, se caracterizando como uma atitude que fere os princípios básicos da ética humanista.
Na concepção do Sinpro-Rio este fato, se confirmado, se configuraria em um tipo de Assédio Moral, repudiado por nós, em outras instituições e motivo de muitas ações judiciais impetradas pelo Sindicato.
A diretoria do Sinpro- Rio, através desta carta aberta, dirigida a sua pessoa em particular, e de modo geral a toda comunidade acadêmica da UCAM, vem solicitar esclarecimentos acerca destas denúncias.
Na certeza de sua atenção, aguardamos resposta.
A Diretoria do Sinpro-Rio
Veja aqui a ação movida pelo professor Antônio Luiz de Almeida contra o professor Candido Mendes
Link desta página no QRCODE:
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Sinpro-Rio repudiam à reportagem ofensiva aos professores e toda a sociedade brasileira, veiculada no dia 20 de agosto de 2008, na Revista Veja. Confira abaixo a nota de repúdio, que foi publicada em veículos de grande circulação.
Você sabe o que estão querendo dizer?
Mais uma vez, a Revista Veja (Editora Abril) se superou em superficialidade e falta de compromisso com os valores éticos da prática jornalística e da função social da comunicação. Em matéria intitulada: “Você sabe o que estão ensinando a ele?” (Edição nº33, de 20 de agosto de 2008), assinada por Monica Weinberg e Camila Pereira, desfere raivoso ataque contra os docentes brasileiros. Sob aparente pretexto de discutir a educação no Brasil, a publicação conclui de forma simplista e com intenção duvidosa que a baixa qualidade de ensino no País é responsabilidade dos professores que, ao invés de ensinarem o conteúdo de suas disciplinas, dedicam-se ao discurso ideológico dentro das salas de aula.
Agarrado ao pouco que restou de sua credibilidade, especialmente no meio midiático, mas também junto aos leitores mais atentos, o veículo sai em defesa da necessidade de neutralidade e, de maneira irresponsável, conclama os pais a promoverem patrulha ideológica nas escolas, controlando o que é ensinado pelos professores.
A temerosa reportagem insinua ainda que a responsabilidade em relação à qualidade da educação está vinculada apenas à ação individual dos professores, desconsiderando propositalmente o complexo fenômeno educacional, que envolve ações e políticas públicas, condições de trabalho e gestão, questões sociais e culturais.
Por meio desta reportagem, Veja presta um desserviço à sociedade. E diante da oportunidade de realizar um debate sério se revela novamente porta-voz de segmentos conservadores e antidemocráticos que sob a égide da “pseudo” neutralidade apregoam uma educação conservadora e acrítica – distante de preceitos reais de qualidade de educação capazes de oferecer uma formação cidadã e de contribuir para a consolidação democrática da sociedade brasileira.
Declaramos nosso compromisso com a luta pela educação como um direito, bem público e de qualidade a todos, e conclamamos a sociedade brasileira a se solidarizar com que dignamente faz da sua atividade docente instrumento da construção da cidadania e do desenvolvimento nacional.
CONTEE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino
CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
Carta Aberta ao Professor Candido Mendes
Prezado Senhor Reitor,
A diretoria do Sinpro-Rio acompanha há alguns anos a crise que a Universidade Candido Mendes (UCAM) vem atravessando. Recentemente fomos informados sobre a circulação de um abaixo-assinado em solidariedade a sua pessoa, induzindo professores e funcionários a tomarem partido em uma disputa interna da instituição.
Além disso, tal documento tem sido obtido de forma – considerada por muitos – constrangedora no meio da comunidade acadêmica, se caracterizando como uma atitude que fere os princípios básicos da ética humanista.
Na concepção do Sinpro-Rio este fato, se confirmado, se configuraria em um tipo de Assédio Moral, repudiado por nós, em outras instituições e motivo de muitas ações judiciais impetradas pelo Sindicato.
A diretoria do Sinpro- Rio, através desta carta aberta, dirigida a sua pessoa em particular, e de modo geral a toda comunidade acadêmica da UCAM, vem solicitar esclarecimentos acerca destas denúncias.
Na certeza de sua atenção, aguardamos resposta.
A Diretoria do Sinpro-Rio
Veja aqui a ação movida pelo professor Antônio Luiz de Almeida contra o professor Candido Mendes
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01/01/2008 às
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