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Professores Da Educação Superior Em Estado De Greve

Os professores da educação superior privada, reunidos em assembléia no último dia 31de maio, em deliberação soberana, proclamaram o ESTADO DE GREVE da categoria como manifestação de repúdio ao grave momento de incerteza que paira sobre a campanha salarial de 2008.

A Convenção Coletiva de Trabalho da educação superior do Rio, produto de lutas históricas do Sinpro-Rio, tornou-se alvo preferencial das investidas do patronato. A cláusula do anuênio (adicional por tempo de serviço), considerada “cláusula de risco” aos interesses patronais, encontra-se ameaçada!

O Sinpro-Rio entende que o processo de negociações deste ano reflete o gravíssimo cenário de mercantilização da educação superior, reconhecida como um filão atrativo, verdadeiro balcão de negociatas contaminado por interesses estranhos aos da comunidade acadêmica. A presença de executivos do mercado financeiro e de consultorias educacionais especializadas na interpretação espúria da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) na mesa de negociações e na gestão das Instituições de Ensino Superior (IES), além da tendência manifesta de abertura de capitais das universidades privadas são alguns dos sinais mais contundentes desta conjuntura perversa aos interesses dos professores.

O distanciamento dos fins institucionais da universidade, de produção de conhecimento e incentivo à pesquisa, é notório com a adoção de um receituário que está sendo disseminado pelas IES: redução de salários do corpo docente, diminuição de carga horária de mestres e doutores, superlotação de salas de aula, economia de escala por educação à distância (aulas on-line e telepresenciais), otimização e modularização de disciplinas, redução do tempo de duração da hora-aula, irregularidades nos depósitos do FGTS, atrasos salariais e demissões em massa são alguns procedimentos adotados com vistas a máxima lucratividade.

O MERCADÃO da educação superior prospera no Rio, com a comercialização de “lotes” de alunos e professores e os crescentes sinais de concentração do setor com as fusões e aquisições de faculdades e centros universitários pelos grandes conglomerados educacionais.

Neste cenário sombrio, o SinproRio reitera a CONVOCAÇÃO da categoria para a urgente mobilização em defesa dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho. Precisamos organizar a nossa luta em defesa da cláusula do ANUÊNIO e das demais cláusulas sociais que estão ameaçadas.

Professor, no dia 14 de julho, às 18 h, na sede do sindicato (Rua Pedro Lessa, 2º andar), realizaremos uma reunião de Professores da Educação Superior para levantamento de irregularidades e organização da mobilização no 2º semestre.

Contamos com sua presença para que possamos dar continuidade à luta que o Sinpro-Rio desenvolve, em defesa dos direitos dos docentes da Educação Superior.

A Diretoria


Link desta página no QRCODE:

Os professores da educação superior privada, reunidos em assembléia no último dia 31de maio, em deliberação soberana, proclamaram o ESTADO DE GREVE da categoria como manifestação de repúdio ao grave momento de incerteza que paira sobre a campanha salarial de 2008.

A Convenção Coletiva de Trabalho da educação superior do Rio, produto de lutas históricas do Sinpro-Rio, tornou-se alvo preferencial das investidas do patronato. A cláusula do anuênio (adicional por tempo de serviço), considerada “cláusula de risco” aos interesses patronais, encontra-se ameaçada!

O Sinpro-Rio entende que o processo de negociações deste ano reflete o gravíssimo cenário de mercantilização da educação superior, reconhecida como um filão atrativo, verdadeiro balcão de negociatas contaminado por interesses estranhos aos da comunidade acadêmica. A presença de executivos do mercado financeiro e de consultorias educacionais especializadas na interpretação espúria da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) na mesa de negociações e na gestão das Instituições de Ensino Superior (IES), além da tendência manifesta de abertura de capitais das universidades privadas são alguns dos sinais mais contundentes desta conjuntura perversa aos interesses dos professores.

O distanciamento dos fins institucionais da universidade, de produção de conhecimento e incentivo à pesquisa, é notório com a adoção de um receituário que está sendo disseminado pelas IES: redução de salários do corpo docente, diminuição de carga horária de mestres e doutores, superlotação de salas de aula, economia de escala por educação à distância (aulas on-line e telepresenciais), otimização e modularização de disciplinas, redução do tempo de duração da hora-aula, irregularidades nos depósitos do FGTS, atrasos salariais e demissões em massa são alguns procedimentos adotados com vistas a máxima lucratividade.

O MERCADÃO da educação superior prospera no Rio, com a comercialização de “lotes” de alunos e professores e os crescentes sinais de concentração do setor com as fusões e aquisições de faculdades e centros universitários pelos grandes conglomerados educacionais.

Neste cenário sombrio, o SinproRio reitera a CONVOCAÇÃO da categoria para a urgente mobilização em defesa dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho. Precisamos organizar a nossa luta em defesa da cláusula do ANUÊNIO e das demais cláusulas sociais que estão ameaçadas.

Professor, no dia 14 de julho, às 18 h, na sede do sindicato (Rua Pedro Lessa, 2º andar), realizaremos uma reunião de Professores da Educação Superior para levantamento de irregularidades e organização da mobilização no 2º semestre.

Contamos com sua presença para que possamos dar continuidade à luta que o Sinpro-Rio desenvolve, em defesa dos direitos dos docentes da Educação Superior.

A Diretoria


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Este post foi publicado em 01/01/2008 às 00:00 dentro da(s) categoria(s): Sem categoria.
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