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Saúde do Professor vai à Subsede de Campo Grande

A Subsede de Campo Grande do Sinpro-Rio recebeu, na noite do último dia 1°, o lançamento da Campanha Saúde do Professor.

O evento teve início com o coordenador da Subsede, diretor Dilson Ribeiro, agradecendo a todos pela presença. Em seguida, a diretora Valquíria Juncken, coordenadora da Comissão Condições de Trabalho e Saúde do Professor, apresentou os palestrantes: Wanderley Quêdo, presidente do Sinpro-Rio; Eliane Juncken e Sandra Korman, psicólogas e assessoras técnicas da campanha; e Dr. Henrique Lopes, advogado do Sindicato.

Wanderley abriu a mesa explicando a Saúde do Professor, que se iniciou com a Campanha da Voz, em que foi constatado que 45% dos professores tinham problemas vocais e que, na maioria das vezes, a causa era emocional. Assim, o Sinpro-Rio entendeu que era preciso cuidar não só da voz, mas também da saúde emocional dos docentes, que passa também pelas suas condições de trabalho.

– Se não pararmos para refletirmos a respeito de nossas condições de trabalho vamos acabar aceitando que o fracasso é nosso – concluiu Quêdo.

Após a abertura, Elaine Juncken e Sandra Korman falaram sobre a síndrome de Burnout, o cotidiano e as dificuldades da categoria, a mobilização dos professores e da sociedade, e como um projeto de vida profissional pode ajudar na autoestima.

– Os professores respondem a muitas demandas: dos alunos, dos pais, da coordenação; têm salário incompatíveis com sua formação e jornadas elevadas de trabalho; convivem com a questão da violência e o desrespeito em sala de aula; e têm dificuldades em realizar um aprimoramento profissional. Todas essas questões levam a um estresse laboral, que não é um simples estresse, e que acaba fragilizando a saúde do professor – avaliou Elaine.

Para Sandra, “a síndrome de Burnout é uma resposta a um estado de pressão muito grande, quando a pessoa não tem seus recursos individuais para enfrentá-los, ela acaba apresentando sinais de esgotamento e, por não saber identificá-los, acaba desenvolvendo a síndrome”. Segundo a psicóloga, uma reflexão sobre a vida profissional e a construção e a realização de um projeto voltado para essa área podem ajudar a enfrentar o problema.

O advogado do Sindicato, Dr. Henrique Lopes, encerrou as explanações falando sobre assédio moral e agressão física em sala de aula e no ambiente de trabalho. Dr. Henrique avaliou o assédio como uma omissão ou ação abusiva por parte de quem deve representar o trabalhador, e é caracterizada através de agressões verbais, desmoralização perante outras pessoas, críticas infundadas, obrigação de trabalhar fora do horário previsto seguida de ameaça e punição, pressão para aprovar alunos, entre outros. Ao final, o advogado falou aos presentes o que fazerem em casos como os citados: procurar anotar tudo o que acontece, todos os detalhes; dar publicidade aos professores que têm mais abertura, dividir o que está acontecendo; e procurar o Sinpro-Rio para denunciar, podendo ser anonimamente também.

Encerrando o evento, professor Dilson Ribeiro convidou todos a comparecerem à próxima edição do projeto Música no Sindicato (que acontece toda segunda sexta-feira), a se realizar dia 10 de abril, às 20h, na Subsede Campo Grande.

Veja as fotos aqui


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A Subsede de Campo Grande do Sinpro-Rio recebeu, na noite do último dia 1°, o lançamento da Campanha Saúde do Professor.

O evento teve início com o coordenador da Subsede, diretor Dilson Ribeiro, agradecendo a todos pela presença. Em seguida, a diretora Valquíria Juncken, coordenadora da Comissão Condições de Trabalho e Saúde do Professor, apresentou os palestrantes: Wanderley Quêdo, presidente do Sinpro-Rio; Eliane Juncken e Sandra Korman, psicólogas e assessoras técnicas da campanha; e Dr. Henrique Lopes, advogado do Sindicato.

Wanderley abriu a mesa explicando a Saúde do Professor, que se iniciou com a Campanha da Voz, em que foi constatado que 45% dos professores tinham problemas vocais e que, na maioria das vezes, a causa era emocional. Assim, o Sinpro-Rio entendeu que era preciso cuidar não só da voz, mas também da saúde emocional dos docentes, que passa também pelas suas condições de trabalho.

– Se não pararmos para refletirmos a respeito de nossas condições de trabalho vamos acabar aceitando que o fracasso é nosso – concluiu Quêdo.

Após a abertura, Elaine Juncken e Sandra Korman falaram sobre a síndrome de Burnout, o cotidiano e as dificuldades da categoria, a mobilização dos professores e da sociedade, e como um projeto de vida profissional pode ajudar na autoestima.

– Os professores respondem a muitas demandas: dos alunos, dos pais, da coordenação; têm salário incompatíveis com sua formação e jornadas elevadas de trabalho; convivem com a questão da violência e o desrespeito em sala de aula; e têm dificuldades em realizar um aprimoramento profissional. Todas essas questões levam a um estresse laboral, que não é um simples estresse, e que acaba fragilizando a saúde do professor – avaliou Elaine.

Para Sandra, “a síndrome de Burnout é uma resposta a um estado de pressão muito grande, quando a pessoa não tem seus recursos individuais para enfrentá-los, ela acaba apresentando sinais de esgotamento e, por não saber identificá-los, acaba desenvolvendo a síndrome”. Segundo a psicóloga, uma reflexão sobre a vida profissional e a construção e a realização de um projeto voltado para essa área podem ajudar a enfrentar o problema.

O advogado do Sindicato, Dr. Henrique Lopes, encerrou as explanações falando sobre assédio moral e agressão física em sala de aula e no ambiente de trabalho. Dr. Henrique avaliou o assédio como uma omissão ou ação abusiva por parte de quem deve representar o trabalhador, e é caracterizada através de agressões verbais, desmoralização perante outras pessoas, críticas infundadas, obrigação de trabalhar fora do horário previsto seguida de ameaça e punição, pressão para aprovar alunos, entre outros. Ao final, o advogado falou aos presentes o que fazerem em casos como os citados: procurar anotar tudo o que acontece, todos os detalhes; dar publicidade aos professores que têm mais abertura, dividir o que está acontecendo; e procurar o Sinpro-Rio para denunciar, podendo ser anonimamente também.

Encerrando o evento, professor Dilson Ribeiro convidou todos a comparecerem à próxima edição do projeto Música no Sindicato (que acontece toda segunda sexta-feira), a se realizar dia 10 de abril, às 20h, na Subsede Campo Grande.

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Este post foi publicado em 01/01/2009 às 00:00 dentro da(s) categoria(s): Sem categoria.
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