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Sinpro-Rio fala sobre a saúde dos docentes na Rádio Mec

A campanha Saúde do Professor foi amplamente debatida no programa Atualidades da Rádio MEC AM, na manhã do dia 31 de março. O apresentador Cadu Freitas recebeu, em seu estúdio, o presidente do Sinpro-Rio, Wanderley Quêdo; a assessora técnica da campanha Saúde do Professor, Sandra Korman; e a assessora técnica da Campanha da Voz, Eny Léa.

Eny Léa exaltou que a Campanha da Voz abriu espaço para que se conversasse com mais de 10 mil professores. A partir desse diálogo, pôde-se constatar que 45% deles tinham problemas na voz, a maioria deles de fundo emocional, causados inclusive pelo seu ambiente de trabalho. A fonoaudióloga defendeu ainda a inclusão da matéria Técnica Vocal nos cursos de formação de professores.

Sandra Korman avaliou a síndrome de Burnout como uma resposta a um estado de pressão muito grande, “quando a pessoa não tem seus recursos individuais para enfrentá-los” e disse que “quanto mais ideias de transformações tiver esse professor, maior são os sintomas da síndrome”. A psicóloga explicou que as oficinas que acontecerão no segundo semestre ajudarão os docentes a identificarem a síndrome, encaminhá-los para tratamento e, se possível, desenvolver uma terapêutica preventiva.

Wanderley Quêdo ressaltou o que motivou o Sinpro-Rio a tocar esse projeto : durante a Campanha da Voz, começou-se a pensar que haviam outras coisas além da questão salarial, que é a base de tudo. Sendo o Sinpro um sindicato cidadão – que é ativo o ano inteiro com a campanha salarial e com a Escola do Professor, deveria também abordar a saúde do professor e suas condições de trabalho.

Após as falas de apresentação, Cadu Freitas abriu seu programa para o debate. O ineditismo da campanha foi exaltado por todos que analisaram que o tratamento de problemas vocais e psicológicos já eram do conhecimento da sociedade mas nunca tiveram apoio suficiente para serem discutidos.

– Primeiro, cuidou-se da voz e agora pretendemos ouvir esses professores – disse Sandra Korman.

A postura do professor em sala de aula também foi assunto da mesa-redonda:

– O papel do educador não é só do professor. É também da família e – por que não? – da sociedade, que não está cumprindo seu papel, esperando do professor essa educação – avaliou Eny Léa.

Outra questão abordada foi da escola-empresa e do aluno-cliente:

– O conceito aluno-cliente é um equívoco esquizofrênico, um conceito pejorativo de cliente. Na sala de aula há papéis a se cumprirem – comentou Sandra, arrematada por Quêdo – “toda escola é pública, sendo ela privada ou particular. Hoje em dia não há mais reitores, muitas faculdades têm presidentes e gerentes, está havendo uma mercantilização da educação e educação não é mercadoria.

Wanderley também falou sobre a violência simbólica sofrida pelos professores, as ameaças e brincadeiras de mau gosto feita pelos alunos; violência essa que, de acordo com Sandra, “por ser simbólica existe até uma dificuldade de se narrar, como acontece, como surge, quem são os autores”.

No encerramento, Cadu agradeceu a presença de todos e Wanderley aproveitou para convidar todos os ouvintes para o lançamento da Campanha na Subsede de Campo Grande, dia 1° de abril, e para acessarem o site: www.saudedoprofessor.com

Veja as fotos aqui


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A campanha Saúde do Professor foi amplamente debatida no programa Atualidades da Rádio MEC AM, na manhã do dia 31 de março. O apresentador Cadu Freitas recebeu, em seu estúdio, o presidente do Sinpro-Rio, Wanderley Quêdo; a assessora técnica da campanha Saúde do Professor, Sandra Korman; e a assessora técnica da Campanha da Voz, Eny Léa.

Eny Léa exaltou que a Campanha da Voz abriu espaço para que se conversasse com mais de 10 mil professores. A partir desse diálogo, pôde-se constatar que 45% deles tinham problemas na voz, a maioria deles de fundo emocional, causados inclusive pelo seu ambiente de trabalho. A fonoaudióloga defendeu ainda a inclusão da matéria Técnica Vocal nos cursos de formação de professores.

Sandra Korman avaliou a síndrome de Burnout como uma resposta a um estado de pressão muito grande, “quando a pessoa não tem seus recursos individuais para enfrentá-los” e disse que “quanto mais ideias de transformações tiver esse professor, maior são os sintomas da síndrome”. A psicóloga explicou que as oficinas que acontecerão no segundo semestre ajudarão os docentes a identificarem a síndrome, encaminhá-los para tratamento e, se possível, desenvolver uma terapêutica preventiva.

Wanderley Quêdo ressaltou o que motivou o Sinpro-Rio a tocar esse projeto : durante a Campanha da Voz, começou-se a pensar que haviam outras coisas além da questão salarial, que é a base de tudo. Sendo o Sinpro um sindicato cidadão – que é ativo o ano inteiro com a campanha salarial e com a Escola do Professor, deveria também abordar a saúde do professor e suas condições de trabalho.

Após as falas de apresentação, Cadu Freitas abriu seu programa para o debate. O ineditismo da campanha foi exaltado por todos que analisaram que o tratamento de problemas vocais e psicológicos já eram do conhecimento da sociedade mas nunca tiveram apoio suficiente para serem discutidos.

– Primeiro, cuidou-se da voz e agora pretendemos ouvir esses professores – disse Sandra Korman.

A postura do professor em sala de aula também foi assunto da mesa-redonda:

– O papel do educador não é só do professor. É também da família e – por que não? – da sociedade, que não está cumprindo seu papel, esperando do professor essa educação – avaliou Eny Léa.

Outra questão abordada foi da escola-empresa e do aluno-cliente:

– O conceito aluno-cliente é um equívoco esquizofrênico, um conceito pejorativo de cliente. Na sala de aula há papéis a se cumprirem – comentou Sandra, arrematada por Quêdo – “toda escola é pública, sendo ela privada ou particular. Hoje em dia não há mais reitores, muitas faculdades têm presidentes e gerentes, está havendo uma mercantilização da educação e educação não é mercadoria.

Wanderley também falou sobre a violência simbólica sofrida pelos professores, as ameaças e brincadeiras de mau gosto feita pelos alunos; violência essa que, de acordo com Sandra, “por ser simbólica existe até uma dificuldade de se narrar, como acontece, como surge, quem são os autores”.

No encerramento, Cadu agradeceu a presença de todos e Wanderley aproveitou para convidar todos os ouvintes para o lançamento da Campanha na Subsede de Campo Grande, dia 1° de abril, e para acessarem o site: www.saudedoprofessor.com

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Este post foi publicado em 01/01/2009 às 00:00 dentro da(s) categoria(s): Sem categoria.
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