O Sinpro-Rio vem a público para esclarecer que tem lutado pela vacina para toda a população brasileira desde o início da pandemia, ao mesmo tempo que luta pela manutenção das aulas remotas enquanto professoras e professores não forem vacinados totalmente, já que as escolas não têm condições, embora afirmem o contrário, de honrar com o protocolo sanitário para garantir segurança nas aulas presenciais.
Autoridades e donos de escola fecham os olhos para a Ciência, desconsiderando o que os especialistas afirmam. Fecham os olhos para o risco de vida dos trabalhadores da Educação, estudantes, pais e demais familiares.
Num emaranhado de contradições, que pode levar à morte, apesar da falta de vacinas ser uma realidade, insistem em manter as aulas presenciais e não priorizam a vacinação para os profissionais da Educação.
Fundamental para o arrefecimento da pandemia é o óbvio que a cegueira tem ofuscado: vacina para todos e todas. Além disso, uma contradição latente é a de que votam no Congresso um projeto para que a Educação seja considerada um serviço essencial, mas não priorizam a vacinação dos profissionais da Educação.
Ressalte-se que esta “essencialidade” proposta em projeto de lei é voltada tão somente para tentar subjugar professoras e professores a não resistirem às aulas presenciais. Portanto, as autoridades batem cabeça com suas contradições, mas quem morre é o povo.
Impor aulas presenciais sem chancelar de forma unificada a prioridade para que profissionais da Educação sejam vacinados é impedi-los de exercer com tranquilidade seus ofícios, é sobrecarregá-los com um intenso desgaste emocional sempre que vão às escolas como se fossem à trincheira de uma batalha de vida ou morte. Dar aulas não pode implicar em risco de vida!
Sinpro-Rio – Em Defesa da Educação de qualidade e da Vida!
(Notícia originalmente publicada no dia 07/05/2021, mas a data poderá ser alterada para que fiquem em destaque no site e/ou com mais fácil acesso para a categoria.)
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Este post foi publicado em
02/05/2021 às
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