No dia 16 de abril, o Sinpro-Rio esteve presente, representado pelo 2° secretário, Afonso Celso Teixeira, no I Seminário Nacional de Promoç?o da Saúde Vocal para Profissionais da Voz (o Humaniza Voz), realizado na Escola Naciomal de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), na Fiocruz.
Com o objetivo de ampliar a promoç?o da saúde vocal por meio da conscientizaç?o das pessoas a respeito do cuidado com a voz e da humanizaç?o, o evento proporcionou um espaço para palestras, reflex?es, vivências, debates e capacitaç?es com a participaç?o de múltiplos atores.
A abertura do seminário contou com a participaç?o de um coral de pacientes laringectomizados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em seguida, Afonso Celso destacou a importância da campanha “Voz para Educar”, realizada pelo Sinpro-Rio desde 2006, desenvolvida para prevenir a disfonia ocupacional entre professores.
Segundo ele, o docente, em sua jornada de trabalho, vive uma rotina em que usa sua voz por muitas horas seguidas, além de conviver com número excessivo de alunos em salas de aula, o que o faz, muitas vezes, competir com ruídos externos e internos, tendo de aumentar a intensidade da voz para ser ouvido. Além disso, “a falta de disciplina, a baixa remuneraç?o, o aspecto emocional e a falta de informaç?o sobre cuidados com a saúde vocal contribuem ainda mais para um dos grandes problemas que afetam os profissionais da educaç?o que atuam como regentes de turma: as disfonias ocupacionais”, ressaltou.
Para Afonso, é muito importante dar condiç?es favoráveis de trabalho para os profissionais da educaç?o, como, por exemplo, trocar quadros de giz, por quadros de canetas, verificar se os aparelhos de ar condicionado ou ventiladores emitem ruídos que fazem com que o profissional tenha de aumentar o tom da voz, entre outros aspectos.
– Quando o Sinpro-Rio lançou a campanha, nosso objetivo era atingir o professor. Hoje, alcançamos o reconhecimento, e a campanha passou a ser vista como uma medida de saúde pública. É muito importante dar valor ao profissional da educaç?o, pois, quando a saúde do professor está ameaçada, é a educaç?o que adoece – enfatizou.
O seminário ainda teve as participaç?es da coordenadora do serviço de fonoaudiologia do Ambulatório do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), Márcia Soalheiro; do diretor do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS, Adalberto Fulgêncio; e da pesquisadora do Cesteh, Simone Oliveira, que falou sobre “A Dimens?o Gestionária no Trabalho de Telemarketing”.
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Este post foi publicado em
01/01/2010 às
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