O Sinpro-Rio apresentou, no último 15 de maio, no Espaço Cultural Paulo Freire, o seminário “Impasses e Expectativas do Ensino Superior Privado”, organizado pela Comissão de Educação Superior do sindicato.
Participaram o professor Oswaldo Telles, diretor do Sinpro-Rio que abordou “análise de Conjuntura: Cenário da Educação Superior na Transição do Governo Lula”; Allan Kenji Seki, professor da Escola Pública de Formação Política da Classe Trabalhadora e pesquisador colaborador Greppe – Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional que fez a apresentação “Internacionalização e Financeirização da Educação Superior e o advogado Rodrigo Valente, especialista que apresentou o tema “Recuperação Judicial – As Novas Estratégias das Instituições de Ensino.
Em sua apresentação, Oswaldo Telles destacou que o capital só enxerga o lucro na Educação, mas que nossa sociedade tem se mostrado muito forte, resistindo à lógica da educação como mercadoria.
Sobre o governo que tomou posse no último mês de janeiro, o momento é de muita disputa, que “não podemos ficar parados, esperando o “bonde” passar. Temos que botar o bloco na rua, defender o governo e ao tempo lutar contra lógica privatista que tem tentado se impor no Ministério da Educação.”
Já o professor Allan Kenji Seki, sobre a financeirização na Educação, ressaltou que as engrenagens se movem para todos os lados para a intensificar o processor de financeirização.
O professor apresentou que as cinco maiores empresas que gerem grupos educacionais no Brasil contam com mais matrículas que todas as instituições públicas do Brasil, dominando, inclusive as edições de livros didáticos no país.
Por sua vez, Rodrigo Valente, que abordou as recuperações judiciais nas instituições de ensino, salientou que o tema é um ponto para abusos, abrindo um palco imenso para fraudes, no qual, “na maioria das vezes, todo mundo ganha, menos os credores trabalhistas.
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Este post foi publicado em
16/05/2023 às
09:09
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