As sucessivas políticas neoliberais nos anos FHC (1994-2002), com seus projetos antissociais e antissindicais, exigiu um novo sindicalismo, que fosse além da luta meramente corporativa e em ação para a defesa apenas do salário, emprego e condições de trabalho.

Foi preciso que os sindicatos agissem também politicamente na busca da cidadania, ampliando a sua base de atuação, incrementando ações coletivas em consonância com os movimentos populares, colocando em sua ordem do dia as lutas contra todas as formas de exclusão social e por conquistas sociais, além da utilização de todas as formas modernas de comunicação com as suas categorias e a sociedade.

A atual diretoria do Sinpro-Rio, desde o (des)governo Fernando Henrique Cardoso, já começou a seguir esta linha de atuação e pretende, neste novo Brasil, ampliá-la ainda mais.

“Mas quem é o Sindicato? Ele fica sentado em sua casa com o telefone? Seus pensamentos são secretos, suas decisões desconhecidas? Quem é ele? Nós somos ele. Você, eu, vocês, nós todos. Ele veste a sua roupa, companheiro, e pensa com sua cabeça. Onde moro é a casa dele, e quando você é atacado ele luta. Mostre-nos o caminho que devemos seguir e nós seguiremos com você. Mas não siga sem nós o caminho correto: ele é sem nós o mais errado. Não se afaste de nós, podemos errar e você ter razão, portanto não se afaste de nós! Que o caminho curto é melhor que o longo ninguém nega, mas quando alguém o conhece e não é capaz de mostrá-lo a nós, de que nos serve sua sabedoria? Seja sábio conosco! Não se afaste de nós!”

Bertold Brecht


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Este post foi publicado em 17/10/2017 às 00:02 dentro da(s) categoria(s): Cultural.
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