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Subsede Campo Grande comemora seus 30 anos

No dia 1º de outubro, a Subsede Campo Grande comemorou seus 30 anos , em um evento político e festivo que, apesar da chuva intensa, foi um sucesso. Apresentando a cerimônia, as diretoras Águida Cavalcante e Viviane Siqueira lembraram que a presença do Sinpro-Rio na região é marcada pelo trabalho e luta na defesa dos direitos inquestionáveis dos professores.

“Muitas vezes os direitos foram violados, fazendo-se necessária a atuação sindical. São 30 anos de trabalho que, em muito, ultrapassam o corporativismo”, afirmaram as diretoras no início da apresentação. O evento contou também com diversas apresentações culturais, como corais de música e cantores, sarau literário e esquetes. Em sua fala, o presidente do Sinpro-Rio , professor Wanderley Quêdo, lembrou todos os diretores que contribuíram na construção da zonal:

“Nossa presença nesta regional é histórica. O movimento social em Campo Grande tem como referência o trabalho do Sindicato e de todos os diretores que por aqui passaram e transformaram este prédio em um polo também cultural. O Sinpro-Rio , há 80 anos, luta não somente pela categoria e por melhores salários, mas também na defesa da Educação de Qualidade. E essas lutas não estão vencidas. Elas continuam”, ressaltou.

O 2º vice-presidente do Sinpro-Rio , professor Antonio Rodrigues, destacou o fato de o Sindicato em Campo Grande desenvolver projetos culturais que permitiram as apresentações da noite festiva, que foram do teatro à músicas clássicas, com peças de Vivaldi e Mozart. Tais atividades culturais refletem a prática e a história do Sindicato na região e que, agora, se materializa na proposta da atual gestão de inserção, cada vez maior, do Sindicato na comunidade local.

“É bom vermos a entidade envolvida com grande expressão poética, e, em um evento, apresentar harmonicamente essa pluralidade, que retrata tão bem sua posição. E tudo isso sem dissociar-se de sua prática política”, comentou ele, sentindo-se gratificado com tamanha expressão de sensibilidade.

A Subsede foi inaugurada em tempos difíceis, no início da década de 1980, em um momento ainda forte de autoritarismo no país, lembrou o diretor e coordenador da Subsede, professor Dilson Ribeiro. “A forma truculenta com que os donos de escolas na região enxergavam a atuação sindical marcou o início, que foi de muitas dificuldades. Os companheiros dessa primeira hora sofreram muito. O curioso é que o sindicato, corajosamente, já nasceu tendo um papel diferenciado, servindo como espécie de resistência do movimento social, político e cultural da região. Foi aqui que nasceu a ideia de criação da Federação das Associações de Moradores do Rio de Janeiro (Famerj), e o movimento negro encontrou guarida e apoio”, recordou o professor, que acredita que a festa deu a exata dimensão do que é o sindicato no município.

Homenageados lembraram trajetória na regional

Durante a solenidade, alguns professores que fazem parte da história da Subsede foram homenageados, recebendo placas comemorativas das mãos dos diretores: Ana Maria da Silva Neves, Dayse Oliveira Santos, Flávio Itor da Silva, Irene Vianna, Joacy Santos, Maria Bernadete de Almeira Brandão, Regina Lucia Ribeiro Tavares, Valdeci Borges e Valter Portes da Rocha.

A professora Regina Lúcia Ribeiro Tavares, diretora do Sindicato na década de 1990, disse que este momento é memorável. “Lutamos para que esta sede acontecesse. Temos duas vitórias aqui: uma, quando conseguimos o espaço para a construção; outra, quando pudemos reformá-la”, lembrou a educadora, que considera um diferencial da subsede Campo Grande aliar a parte política à cultural.

A professora Maria Bernadete de Almeida Brandão, diretora na Zonal de 1999 até 2002, também recebeu a homenagem. “É especial e emocionante estar aqui, rever colegas, voltar ao passado e lembrar o quanto aprendi sobre militância política. Amadureci muito no Sinpro-Rio. Visitava as escolas de Santa Cruz explicando os direitos dos professores, meu trabalho era de conscientização política do professor. E tudo isto está evocando lembranças de um passado que influenciou minha vida”, contou a educadora.

Já a diretora do Sinpro-Niterói e representante da diretoria colegiada da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Feteerj), Lygia Carreteiro, parabenizou o sindicato. “Temos acompanhado, há vários anos, o trabalho da direção do Sinpro-Rio na Subsede Campo Grande. A evolução é visível. Parabenizamos o Sindicato por sua atuação firme, progressista e de luta”, enfatizou a professora.

O professor de Sociologia e Geografia, Márcio Franco, disse que a zonal é uma conquista, um grande marco na história do Sindicato. “É uma felicidade grande estar aqui, pois vi ser construída, em uma salinha. Todos os professores, os trabalhadores de uma maneira geral, movimentos sociais e culturais têm no Sindicato um ponto importante de apoio a sua luta”, afirmou.

Às vésperas de ser eleito deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado Alessandro Molon – que também é professor de História filiado ao Sindicato – esteve na solenidade. “Estes 30 anos são prova da capacidade do sindicato de regionalizar a sua atuação e sua luta por melhores condições de trabalho para os professores. Sair da Sede e pensar o sindicato e sua luta, alcançando o professor onde quer que ele esteja, é uma das vitórias pelas quais aplaudo o Sinpro-Rio” concluiu.


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No dia 1º de outubro, a Subsede Campo Grande comemorou seus 30 anos , em um evento político e festivo que, apesar da chuva intensa, foi um sucesso. Apresentando a cerimônia, as diretoras Águida Cavalcante e Viviane Siqueira lembraram que a presença do Sinpro-Rio na regi?o é marcada pelo trabalho e luta na defesa dos direitos inquestionáveis dos professores.

“Muitas vezes os direitos foram violados, fazendo-se necessária a atuaç?o sindical. S?o 30 anos de trabalho que, em muito, ultrapassam o corporativismo”, afirmaram as diretoras no início da apresentaç?o. O evento contou também com diversas apresentaç?es culturais, como corais de música e cantores, sarau literário e esquetes. Em sua fala, o presidente do Sinpro-Rio , professor Wanderley Quêdo, lembrou todos os diretores que contribuíram na construç?o da zonal:

“Nossa presença nesta regional é histórica. O movimento social em Campo Grande tem como referência o trabalho do Sindicato e de todos os diretores que por aqui passaram e transformaram este prédio em um polo também cultural. O Sinpro-Rio , há 80 anos, luta n?o somente pela categoria e por melhores salários, mas também na defesa da Educaç?o de Qualidade. E essas lutas n?o est?o vencidas. Elas continuam”, ressaltou.

O 2º vice-presidente do Sinpro-Rio , professor Antonio Rodrigues, destacou o fato de o Sindicato em Campo Grande desenvolver projetos culturais que permitiram as apresentaç?es da noite festiva, que foram do teatro à músicas clássicas, com peças de Vivaldi e Mozart. Tais atividades culturais refletem a prática e a história do Sindicato na regi?o e que, agora, se materializa na proposta da atual gest?o de inserç?o, cada vez maior, do Sindicato na comunidade local.

“É bom vermos a entidade envolvida com grande express?o poética, e, em um evento, apresentar harmonicamente essa pluralidade, que retrata t?o bem sua posiç?o. E tudo isso sem dissociar-se de sua prática política”, comentou ele, sentindo-se gratificado com tamanha express?o de sensibilidade.

A Subsede foi inaugurada em tempos difíceis, no início da década de 1980, em um momento ainda forte de autoritarismo no país, lembrou o diretor e coordenador da Subsede, professor Dilson Ribeiro. “A forma truculenta com que os donos de escolas na regi?o enxergavam a atuaç?o sindical marcou o início, que foi de muitas dificuldades. Os companheiros dessa primeira hora sofreram muito. O curioso é que o sindicato, corajosamente, já nasceu tendo um papel diferenciado, servindo como espécie de resistência do movimento social, político e cultural da regi?o. Foi aqui que nasceu a ideia de criaç?o da Federaç?o das Associaç?es de Moradores do Rio de Janeiro (Famerj), e o movimento negro encontrou guarida e apoio”, recordou o professor, que acredita que a festa deu a exata dimens?o do que é o sindicato no município.

Homenageados lembraram trajetória na regional

Durante a solenidade, alguns professores que fazem parte da história da Subsede foram homenageados, recebendo placas comemorativas das m?os dos diretores: Ana Maria da Silva Neves, Dayse Oliveira Santos, Flávio Itor da Silva, Irene Vianna, Joacy Santos, Maria Bernadete de Almeira Brand?o, Regina Lucia Ribeiro Tavares, Valdeci Borges e Valter Portes da Rocha.

A professora Regina Lúcia Ribeiro Tavares, diretora do Sindicato na década de 1990, disse que este momento é memorável. “Lutamos para que esta sede acontecesse. Temos duas vitórias aqui: uma, quando conseguimos o espaço para a construç?o; outra, quando pudemos reformá-la”, lembrou a educadora, que considera um diferencial da subsede Campo Grande aliar a parte política à cultural.

A professora Maria Bernadete de Almeida Brand?o, diretora na Zonal de 1999 até 2002, também recebeu a homenagem. “É especial e emocionante estar aqui, rever colegas, voltar ao passado e lembrar o quanto aprendi sobre militância política. Amadureci muito no Sinpro-Rio. Visitava as escolas de Santa Cruz explicando os direitos dos professores, meu trabalho era de conscientizaç?o política do professor. E tudo isto está evocando lembranças de um passado que influenciou minha vida”, contou a educadora.

Já a diretora do Sinpro-Niterói e representante da diretoria colegiada da Federaç?o dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Rio de Janeiro (Feteerj), Lygia Carreteiro, parabenizou o sindicato. “Temos acompanhado, há vários anos, o trabalho da direç?o do Sinpro-Rio na Subsede Campo Grande. A evoluç?o é visível. Parabenizamos o Sindicato por sua atuaç?o firme, progressista e de luta”, enfatizou a professora.

O professor de Sociologia e Geografia, Márcio Franco, disse que a zonal é uma conquista, um grande marco na história do Sindicato. “É uma felicidade grande estar aqui, pois vi ser construída, em uma salinha. Todos os professores, os trabalhadores de uma maneira geral, movimentos sociais e culturais têm no Sindicato um ponto importante de apoio a sua luta”, afirmou.

às vésperas de ser eleito deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado Alessandro Molon – que também é professor de História filiado ao Sindicato – esteve na solenidade. “Estes 30 anos s?o prova da capacidade do sindicato de regionalizar a sua atuaç?o e sua luta por melhores condiç?es de trabalho para os professores. Sair da Sede e pensar o sindicato e sua luta, alcançando o professor onde quer que ele esteja, é uma das vitórias pelas quais aplaudo o Sinpro-Rio” concluiu.


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Este post foi publicado em 01/01/2010 às 00:00 dentro da(s) categoria(s): Sem categoria.
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