Depois de informes do departamento jurídico, os presentes à assembleia de 31 de julho de 2021 foram informados sobre a trajetória das negociações. Foi lembrado que o acordo de 2019 foi bianual, garantindo a CCT e o reajuste do INPC em 2020.
Neste ano de 2021, o patronato iniciou a campanha com a proposta de reajuste zero, sem a correção do INPC, e ameaçando direitos e conquistas da CCT – Convenção Coletiva de Trabalho. Mas o debate avançou, com o patronato propondo, na última paritária, a manutenção da CCT e um abono equivalente a 50% do salário do professor em maio deste ano. Abono a ser pago em cinco parcelas contínuas de agosto a dezembro, 10% em cada mês. A proposta, que já havia sido aprovada em assembleia patronal, foi aprovada também pela categoria, por unanimidade.
O presidente do Sindicato, Oswaldo Teles, ressaltou: “O movimento sindical passa por uma dificuldade muito grande, com a maioria dos sindicatos brasileiros não obtendo acordo. O patronal aproveita a pandemia para tentar retirar direitos dos trabalhadores. Conseguimos o abono, assim a perda financeira não se dá totalmente. Em fevereiro, voltaremos a negociar as perdas de 2021. É fundamental a aprovação deste acordo. Ganhamos fôlego para enfrentar o patronal que vem sempre para derrubar nossa convenção, a melhor do Brasil. Nosso sindicato tem uma história muito grande de luta para fazer este enfrentamento.”
Oswaldo Teles aproveitou para convidar todos e todas para a assembleia virtual do próximo dia 07 de agosto, sábado, às 10 horas, quando serão definidos delegados representantes para o 13º Consinpro – Congresso do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (para inscrever-se para esta assembleia, clique AQUI).
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Este post foi publicado em
31/07/2021 às
19:10
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